Parlamentar se reuniu nesta quarta com ministra da Secretaria do Governo, Flávia Arruda, e com ministro da Economia, Paulo Guedes
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) participou nesta quarta-feira de reuniões com a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília. O tema dos encontros foi a prorrogação do pagamento de contribuições sociais sobre o faturamento das empresas, que permite a desoneração da folha de pagamento. O texto atual prevê a extinção do mecanismo no final deste ano.
O deputado gaúcho é o relator do Projeto de Lei 2541/21, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB) e que propõe a prorrogação da desoneração até o final de 2026. Sem essa prorrogação, os setores produtivos, que demandam muita mão de obra, voltarão a pagar alíquotas sobre a folha de salários, o que, segundo o Goergen, vai aumentar os gastos e inibir a empregabilidade.
Reforma
Atualmente são 17 setores produtivos que se beneficiam da desoneração da folha. Entre eles estão os serviços de tecnologia da informação, industrial, hoteleiro, construção civil, call center e transporte. A desoneração da folha tornou-se um tema ainda mais relevante para o empresariado, pois a proposta de uma ampla reforma tributária ainda não evoluiu. Além disso, outros setores querem ser incluídos. O argumento do Executivo é o de que manter a desoneração causa perdas anuais de R$ 10 bilhões.
A votação do Projeto de Lei 2541/21 estava prevista para ocorrer ainda nesta semana, mas foi adiada para o dia 15, pois o governo federal sinalizou que pretende dialogar. A reunião com a ministra Flávia Arruda contou também com a participação de representantes do empresariado, deputados e integrantes do Ministério da Economia.
Ao final do encontro, Goergen falou a jornalistas em Brasília que há um bom espaço de negociação com o governo. “Eu saí convicto de que o governo encontrará uma solução”, disse.
O deputado gaúcho acrescentou que o Executivo, além de reconhecer a necessidade da manutenção da desoneração, pretende construir uma alternativa definitiva para a questão. “Nós dissemos ao governo que podemos apoiar essa definição ou essa mexida estrutural, mas não podemos abrir mão daquilo que é conquistado hoje. Para qualquer solução que possa se alongar além desse ano, tem que garantir que o que temos hoje, será mantido”, pontuou.
Observou ainda que há muitos setores fazendo um apelo para serem incluídos na desoneração, mas os que já estão sendo beneficiados atualmente pela medida também se sentem inseguros, pois não sabem se poderão contar com ela em 2022. “A ideia é buscar uma solução completa, definitiva, duradoura, permanente. E até lá, saímos daqui com a confiança de que os setores, que atualmente são os maiores geradores de empregos do Brasil, não ficarão desassistidos”, garantiu.
Reunião com Guedes
Após a reunião com Flávia Arruda, o deputado se dirigiu para a reunião com o ministro Paulo Guedes. Embora já tivesse ouvido anteriormente de representantes do Ministério da Economia que não há muito o que fazer, Goergen garante que há um pequeno espaço dentro de uma margem de prioridades. “E o governo dá a entender que sabe que a desoneração, em razão da geração de empregos, é realmente uma prioridade”, avalia.
O desafio, segundo ele, é buscar uma alternativa que não seja tão onerosa. “E depois sai muito mais barato gerar emprego do que pagar bolsa-família. Esse é o ponto de vista que a gente passou para o governo”, concluiu.
Nesta quinta-feira, Goergen estará em São Paulo para se reunir com empresários de outros setores para desenvolver uma tratativa que seja positiva também para o Brasil.
Correio do Povo
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