Audiência foi no Palácio do Planalto; delegada do caso saiu sem falar com a imprensa
O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na tarde desta segunda-feira no âmbito do inquérito das fake news, que apura, entre outras coisas, ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao sistema eleitoral.
A audiência durou cerca de três horas e ocorreu no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, onde Ramos tem gabinete. A delegada da PF Denisse Dias Rosas Ribeiro chegou ao local pouco antes das 15h e não falou com a imprensa, apesar de ter sido questionada por repórteres, na entrada. Ribeiro saiu do Planalto às 18h15 e também não falou com os jornalistas.
Ele foi chamado, na condição de testemunha, para explicar a presença de um servidor da pasta em live realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na transmissão que ocorreu pelas redes sociais e pela TV Brasil, que integra o sistema público de comunicação, o chefe do Executivo alegou que as eleições foram fraudadas.
O servidor que participou da live é o coronel da reserva Eduardo Gomes da Silva. Ele alegou que o sistema eleitoral adotado no Brasil precisa de "melhorias". O coronel foi apresentado como especialista em tecnologia. A oitiva do ministro Ramos deve começar por volta das 14h, e deve ocorrer no Palácio do Planalto, em Brasília.
O deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) também será ouvido no mesmo inquérito. Ele deve prestar depoimento por videoconferência, já que está no Rio de Janeiro. Ele foi alvo de uma ação da PF no dia 20, acusado de atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) pelas redes sociais. Os agentes apreenderam equipamentos eletrônicos na residência dele.
Correio do Povo
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