quarta-feira, 21 de julho de 2021

Nova sede da Secretaria da Segurança Pública segue sem definição em Porto Alegre

 Vice-governador e secretário da SSP, Ranolfo Vieira Júnior, ainda analisa possibilidades sobre a questão



O Governo do Rio Grande do Sul ainda não tem uma definição sobre a futura sede para a Secretaria da Segurança Pública, após o prédio ter sido atingido por um incêndio e desabamento entre a noite de quarta-feira e madrugada de quinta-feira da semana passada. O Gabinete de Contingência, liderado pelo vice-governador e secretário da SSP, Ranolfo Vieira Júnior, e que envolve diversas áreas de governo, como patrimônio, planejamento e gestão, estuda as definições sobre a questão. 

Na pauta estão duas alternativas. A primeira é sobre qual o destino que será dado ao terreno onde ficava o edifício da SSP. Após a localização dos dois bombeiros militares desaparecidos e realização de perícia e investigação no local, as estruturas restantes e escombros serão retirados do local. 

A área onde estava assentada a SSP foi adquirida pelo Estado do Rio Grande do Sul por meio de Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda, de Promessa de Cessão de Direitos e Transferência de Posse e outros pactos firmado com Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), em 1998. A inauguração da sede da SSP ocorreu no dia 5 de julho de 2002. Até então, o comando da pasta estava em um prédio situado na rua Sete de Setembro, na área central da Capital. 

Já a segunda alternativa trata da construção de uma nova sede para a pasta no mesmo local ou não. Em caso da aprovação de um novo edifício, a reportagem do Correio do Povo fez uma comparação de custo e tempo de obra com o prédio do Instituto-Geral de Perícias, que fica ao lado de onde havia a sede da SSP, de nove andares, no mesmo terreno. 

O imóvel da futura sede do IGP, com sete pavimentos e área de 11.734,44 metros quadrados de área construída, deve ser entregue pela construtora até setembro deste ano, conforme contrato. A obra, que começou em 2015 e teve uma parada de ano e prosseguiu em 2017, possui um custo de cerca de R$ 32,4 milhões, com recursos federais e contrapartida estadual. 

O prédio do IGP possui uma série de características próprias para o trabalho pericial, o que implica em elevação de custo e aumento de tempo para conclusão da obra. Já um prédio administrativo, em princípio, custaria menos e ficaria pronto em bem menos tempo. 

Prefeitura de Porto Alegre 

Já a Prefeitura de Porto Alegre informou que não está em pauta nenhum interesse na área onde ficava a sede da SSP, com acesso pela rua Voluntários da Pátria, perto da Estação Rodoviária e ao lado da avenida Castelo Branco. Os esforços, comunicou, estão em auxiliar o Governo do Estado na localização dos bombeiros militares desaparecidos durante o incêndio.

Correio do Povo

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