O Ministério do Trabalho e Previdência informou, nesta quinta-feira (29), que a economia brasileira criou mais de 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.
Ao todo, o País registrou 9.588.085 contratações e 8.051.368 demissões, o que representa um saldo positivo de 1.536.717 empregos criados. Os dados constam no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No mesmo período do ano passado, o Brasil havia fechado 1,19 milhão de vagas formais de trabalho.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Bianco, o País criou sete novos empregos por minuto nos seis primeiros meses deste ano, considerando o saldo líquido (admissões menos demissões). “Se pegarmos só as admissões, geramos 37 empregos formais por minuto. Isso mostra a força da nossa economia. No ano de 2021, marcado pela pandemia, geramos por minuto, no saldo [admissões menos demissões], sete novos empregos”, ressaltou Bianco.
Somente no mês de junho, o Brasil criou 309.114 empregos formais, resultado da diferença entre as contratações, que somaram 1.601.001, e as demissões, que totalizaram 1.291.887.
Os cinco setores da economia analisados criaram vagas no mês passado: serviços (125.713 postos), comércio (72.877 postos), indústria geral (50.145 postos), agricultura, pecuária, produção florestal e pesca (38.005 postos) e construção (22.460 postos).
As cinco regiões do País também tiveram saldo positivo em junho: Sudeste (160.377 postos), Nordeste (48.994 postos), Sul (42.270 postos), Centro-Oeste (35.378 postos) e Norte (22.064 postos).
Salário
Segundo os dados do Caged, o salário médio de admissão em junho foi de R$1.806,29. Em relação ao mês anterior, houve redução real (descontada a inflação) de R$ 1,59, uma variação de -0,09%.
O Sul
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