Voto dos vereadores da sigla é decisivo para aprovação do projeto
A executiva municipal do PDT irá se reunir, neste final semana, para tratar, novamente, da Reforma da Previdência em Porto Alegre. O encontro, o terceiro sobre o assunto, foi uma solicitação dos vereadores Mauro Zacher e Márcio Bins Ely, presidente da Câmara. Por decisão do partido, os parlamentares foram orientados a votar contrários ao projeto, mesmo após assinarem a subemenda. No entanto, caso a executiva do partido venha a mudar o seu posicionamento, é possível que o projeto seja votado nesta segunda-feira.
A deputada estadual Juliana Brizola acredita que há pouca possibilidade desta reversão de posição. Quanto a seu posicionamento, ela garante que continua o mesmo. O voto dos vereadores é decisivo para aprovação da reforma, uma vez que o Executivo já conta com 23 dos 24 necessários para aprovação do projeto. Caso algum dos parlamentares vote contrário a decisão do partido, haverá consequências.
O vereador Airto Ferronato (PSB) voltou a reafirmar que, caso os vereadores do PDT não se posicionem favoráveis, ele não será "o voto de minerva". Ele explica que, por ser servidor público há 50 anos e um apoiador da categoria, não dará o voto decisivo. "Estamos conversando com o PDT. Ou vão os três, ou não vai nenhum", afirmou Ferronato.
Enquanto isso, o governo segue realizando articulações a fim de conquistar os votos necessários. Para ganhar tempo, os parlamentares favoráveis a proposta seguem, há três sessões, retirando quórum e, consequentemente, não votando nenhum projeto. A reforma, que tramita em regime de urgência, está trancando a pauta.
Correio do Povo
Carrefour negocia acordo de R$ 115 milhões por morte de João Alberto Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário