Justiça brasileira - Plínio P. Carvalho

 Para falar da justiça brasileira e principalmente das ações incongruentes e até imorais da maioria dos Ministros componentes da Suprema Corte Brasileira de Justiça (STF), lembro aqui as ideias do eminente filósofo grego Sócrates que contraria as pretensões deles que insistem em ser a medida de todas as coisas, pois esqueceram totalmente da existência de ideias ou princípios válidos para todos os cidadãos, pressupostos para toda ação particular, pois a justiça e a verdade são valores transcendentes e universais, portanto independentes de opiniões particulares ou interesses escusos. Assim a pretensa competência técnica deles que desconhece toda preocupação com o conteúdo moral do processo jurídico, só pode direcionar ao trágico incompreensível desfecho pessoal e à desintegração da sociedade.

Portanto, a verdadeira justiça deve buscar a igualdade entre todos os cidadãos cujo conceito embora abstrato, mas que se refere a um estado ideal de interação social em que estabelece um equilíbrio que, por si só, deve ser razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e oportunidades das pessoas envolvidas em determinadas circunstâncias.

Por conta destas ponderações temos averiguado que a justiça brasileira, quase como um todo caiu em descrédito, pois caminha em desconformidade com os mais elementares princípios que deveriam norteá-la, isto é a maioria de seus integrantes desconhece toda preocupação com o conteúdo moral de suas decisões, o que está levando à tragédia pessoal de muitos que foram atingidos por decisões e veredictos incompatíveis com a verdade e a realidade, provocando assim a descrença da sociedade na Justiça.

Por outro lado, creio que Deus colocou no coração do homem o sentimento de Justiça que só desenvolve com progresso moral de cada um, visto que encontramos freqüentemente, entre homens mais simples e humildes, noções mais precisas de justiça e de direito que entre os que têm muita cultura ou pretensa sabedoria. Mas pelo contrário, causídicos com a mente desordenada que cultiva paixões dissolventes, perdem o rumo, passam a fixações neuróticas, prepotentes, ideológicas somatizadoras, infelizes que respondem pelos estados inarmônicos da psique e pelas aberrações como as que são produzidas pelos Ministros do STF que frequentemente temos observado.

Fonte: https://www.facebook.com/pliniopereiracarvalho/posts/10217138385726562