Decisão da agência reguladora eleva o valor da tarifa extra de R$ 6,243 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira pela elevação de 52% - de R$ 6,243 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos - no custo adicional cobrado pela bandeira tarifária vermelha patamar 2 adotada na cobrança das contas de luz.
"É um sinal claro de que consumir energia até a chegada do próximo período único está mais caro", apontou o presidente da agência reguladora, André Pepitone, ao se manifestar favorável ao aumento. Ele avalia o momento atual como “excepcional” para a adoção de medidas mais drásticas devido à pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
"Não estamos promovendo aumento porque gostamos ou queremos. É uma realidade, o custo está presente. O que estamos decidindo é o que fazer com esse custo, se apresentamos agora ou depois, com a correção da Selic”, explicou Pepitone.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil e trazer um consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara.
Com a atualização, a bandeira vermelha patamar 2, incidente neste mês de junho e prevista para julho, passará a custar R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos a partir do mês de agosto. O valor corresponde a um aumento de 52,01% na bandeira que deve persistir ativa até o mês de novembro, conforme as expectativas da Aneel.
R7 e Correio do Povo
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