Político morreu vítima de câncer depois de mais de 15 anos dedicados à política, três deles como prefeito de São Paulo
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi sepultado no final da tarde deste domingo (16) em Santos, sua cidade de origem. Covas morreu pela manhã, vítima de câncer. O corpo chegou por volta das 17h40, no cemitério Paquetá, onde o político foi enterrado ao lado do avô Mário Covas.
A área foi isolada para evitar aglomeração e apenas familiares e amigos próximos participaram da cerimônia. Entre as poucas autoridades presentes estavam o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o novo prefeito ca capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
Covas foi eleito pela primeira vez em 2006, como deputado estadual, o tucano esteve por mais de quinze anos envolvido na política paulista, três destes como prefeito da capital.
Covas lutava havia dois anos contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, onde realizava o tratamento contra a doença. Na noite de sexta-feira (14), um boletim médico informou que seu quadro era irreversível.
Mesmo durante a pandemia, Covas não havia se ausentado da agenda de prefeito, preferindo conciliar as atividades políticas com o tratamento. Durante o período mais rígido do isolamento social, decidiu se mudar para a sede da prefeitura. Entrou no fim de março e só voltou a dormir na própria casa no início de junho, depois de 70 dias, quando começou a flexibilização.
Com sua morte, Ricardo Luis Reis Nunes (MDB), de 53 anos, assume o cargo do executivo na cidade de São Paulo definitivamente. Antes de ser vice-prefeito, o empresário foi duas vezes vereador na capital paulista, eleito em 2012 e 2016. Ele iria concorrer pela terceira vez quando foi escolhido para compor a chapa de Covas.
R7 e Correio do Povo
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