De acordo com o Caged, o saldo acumulado no RS é de 74 mil postos de trabalho
O Rio Grande do Sul teve seu pior resultado mensal deste ano na criação de empregos formais. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, houve a criação de 575 vagas formais no mês de abril. O saldo é o menor desde dezembro do ano passado quando o acumulado mensal foi negativo, com -2.122 vagas. Ante ao mês anterior, março, a redução foi de 16.513 vagas. O saldo acumulado do ano no RS é de 74 mil postos de trabalho, o quinto maior do país e o último no ranking da região Sul.
Os dados de janeiro a abril de 2021 mostram que houve a criação de 438.011 postos de trabalho no RS, enquanto 363.993 foram fechados. Uma variação relativa de 2,93%. O indíce fica próximo ao nacional: de 2,43%.
Em abril. o Brasil criou 120.935 postos de trabalho com carteira assinada. Apesar do saldo positivo, ele também é o menor desde dezembro de 2020, quando o índice ficou em -190.631. O destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614.873 pessoas, e demitido 557.263.
Com o resultado, o estoque de empregos formais no país (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.320.857 – o que representa uma variação positiva de 0,30% sobre os 40.199.922 registrados em março.
Em nível nacional, o salário médio de admissão, em abril, foi calculado em R$ 1.855,52 – valor R$ 46,02 (2,54%) acima da média registrada em março, que foi de R$ 1.802,65.
Todas as regiões do país tiveram saldos positivos na geração de emprego. Das 27 unidades federativas, 23 contabilizaram mais contratações que demissões.
Correio do Povo
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