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domingo, 2 de maio de 2021

Avião com 22,8 mil doses da Coronavac chega no RS

 Imunizantes da AstraZeneca devem desembarcar no Estado neste domingo



O governo do Rio Grande do Sul confirmou a chegada de um novo lote de vacinas contra a Covid-19. De acordo com o governo estadual, 22.800 doses da Coronavac chegaram em Porto Alegre, na manhã deste sábado.  A escolta e a segurança dos imunizantes foram realizadas pela Polícia Federal (PF). As doses foram recebidas no Aeroporto Salgado Filho e entregues no Centro de Distribuição da Secretaria de Saúde do Estado. 

Nessa sexta-feira, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou que o Estado receberia mais 436,5 mil vacinas neste fim de semana. Além das 22,8 mil da Coronavac já entregues, a expectativa é que as 413.750 doses da AstraZeneca/Fiocruz cheguem neste domingo.

Segundo a SES, as vacinas da AstraZeneca devem ser destinadas para avançar na imunização de pessoas com comorbidades, enquanto a remessa da Coronavac deve ser utilizada para completar o esquema vacinal de quem já havia tomado a primeira dose.

Até terça-feira, Porto Alegre ainda recebe outras 30 mil doses da Pfizer, que, por questões de logística e armazenamento, serão destinadas apenas à Capital. Na última quinta-feira, o governo estadual recebeu um carregamento com 353.750 doses da AstraZeneca e 7,2 mil doses da Coronavac.

De acordo com o governo estadual, as doses recebidas hoje da Coronavac, juntamente com as 7,2 mil de quinta, devem ser distribuídas nos próximos dias. 

Mesmo com novos carregamentos de vacinas chegando ao Rio Grande do Sul, o Estado irá iniciar a próxima semana precisando de 434.710 doses de Coronavac para completar a imunização de idosos. A segunda dose deveria ser tomada de três a quatro semanas após a primeira. 

Especialistas advertem sobre atraso

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da segunda dose de Coronavac mesmo após o período de quatro semanas. A Secretaria Estadual da Saúde e a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre garantem a segunda dose a todos aqueles que estejam com o cronograma atrasado. 

No entanto, especialistas advertem que este atraso poderá afetar a eficácia do imunizante. “A realidade é que não há nenhum estudo que tenha avaliado o efeito de uma segunda dose após o 28º dia da primeira dose”, alertou o epidemiologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Paulo Petry, que criticou o que considerou “uma falta de planejamento estratégico preocupante”.

Correio do Povo

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