Idosos, pessoas acamadas, profissionais da saúde e integrantes dos povos indígenas estão entre aqueles que não finalizaram a imunização
O diretor da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fernando Ritter, relatou nesta segunda-feira que Porto Alegre teria atualmente quase 19 mil pessoas que ultrapassaram o prazo limite de 28 dias para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
"Ainda estamos finalizando o levantamento, que deve ser divulgado hoje, mas temos pessoas que deveriam ter tomado a segunda dose em fevereiro. E são pessoas de vários grupos prioritários. Temos idosos, os idosos acamados, profissionais de saúde e até integrantes dos povos indígenas", explicou Ritter.
Ritter ainda informou que outras 19 mil pessoas então atrasadas, mas ainda não estouraram o prazo estipulado para tomar a segunda dose da Coronavac. "Elas estão em um período entre 21 e 28 dias", acrescentou. O diretor salientou que é de extrema importância que as pessoas busquem o reforço da imunização e elas podem fazê-lo a qualquer hora, principalmente aquelas com o prazo estourado.
Num primeiro momento, a estratégia da SMS será chamar essas pessoas através da mídia. A vigilância também busca os postos em que essas pessoas se vacinaram para verificar de que maneira é possível alertá-las.
Questionado se os números consideram os mortos pela doença nos últimos meses, Ritter comentou que os dados ainda não foram cruzados com o número de óbitos em Porto Alegre ocorridos desde o começo da vacinação, no dia 19 de janeiro.
O alerta nacional
Nesta segunda, o Ministério da Saúde lançou um alerta referente a este assunto. A pasta demonstrou preocupação com as pessoas que ainda não se apresentaram para receber a segunda dose de imunização.
"Muitos tomaram a primeira dose para a Covid-19. É preciso que aqueles que não tomaram a segunda dose, procurarem os postos de vacinação e se vacine. Se não todos os esforços, que são tão cobrados acertadamente, não terão resultados. Os brasileiros que tomaram a primeira dose, têm de tomar a segunda, só assim conseguiremos controlar essa crise sanitária", salientou ministro Marcelo Queiroga durante o lançamento da campanha contra a gripe.
Correio do Povo
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