segunda-feira, 26 de abril de 2021

Estudante de Sorocaba que adotou 'homeschooling' e foi aprovada na USP é proibida pela Justiça de iniciar curso

 Os EUA têm uma sociedade organizada para gerar oportunidades para quem demonstra capacidade e mérito. Já o Brasil, organizou a sociedade para gerar oportunidades para quem tem “certificações”. Não é de se surpreender que os graus de desenvolvimento destas sociedades sejam muito diferentes.

Elisa de Oliveira Flemer, uma estudante de Sorocaba, de 17 anos, foi aprovada em 5° lugar na engenharia da USP, tirou quase mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas foi proibida pela Justiça de iniciar o curso por ter feito o ensino médio por conta própria, em casa.
Ela deixou a escola em 2018, no primeiro ano do ensino médio porque aprendia a matéria lendo a apostila minutos antes da aula.
“Fazia a lição ali em 20 minutos e ficava o resto da aula lendo, divagando, escrevendo, desenhando”.
Segundo a juíza Erna Tecla Maria, ela não exibiu documentos que comprovem “altas habilidades e maturidade mental para frequentar o ensino superior em detrimento da educação básica regular”.
Ela tem a mesma idade de outros alunos que iniciam a universidade e, se suas notas não comprovam altas habilidades, o que comprovaria?
Como podemos imaginar que vamos nos desenvolver como país punindo, ao invés de incentivar talentos como Elisa? #educação



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3874028969343224&id=358850087527814

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