Estados vão compartilhar informações sobre insumos, medicamentos e equipamentos
Os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Carlos Moisés, de Santa Catarina, e Ratinho Júnior, do Paraná, anunciaram nesta quarta-feira uma série de medidas que visam ações articuladas entre os estados no enfrentamento ao coronavírus. Dentre elas estão a integração de dados relacionados à pandemia, o estoque regular de insumos e a regulação de leitos hospitalares conjuntas e a articulação para uma possível compra de vacinas contra à Covid-19.
A medida foi tomada, em reunião presencial na tarde de hoje, em Florianópolis, visando o cenário semelhante que os estados enfrentam, com curva crescente de contágios, mortes e internações nas últimas semanas. De acordo com os gestores, a região Sul é atualmente considerada pelo Ministério da Saúde como o epicentro da crise sanitária. O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e o seu sucessor Marcelo Queiroga participaram virtualmente da reunião.
"Muitos estão tendo dificuldades de adquirir os medicamentos pra fazer o processo de intubação, por exemplo. Cada estado faz a compra de forma coordenada, articulada", explicou o governador gaúcho Eduardo Leite em coletiva à imprensa, após a reunião. A ideia é que se um estado possuir insumos excedentes, por exemplo, possa remanejar ao estado vizinho. O mesmo ocorrerá com a disponibilidade de leitos hospitalares. Leite destacou o caso de municípios fronteiriços: "Em casos de fronteiras é mais fácil a logística do que procurar leitos dentro do próprio Estado".
Os governadores também assinalaram a união entre estados para "dar mais firmeza" na compra de vacinas, em caso do Ministério da Saúde não cumprir o calendário de aquisição e distribuição do imunizante. "Vamos conjuntamente buscar as farmacêuticas para adquirir as vacinas se não tiver a compra (pelo Ministério da Saúde) ou se tiver algum caminho para a antecipação da vacinação", destacou Eduardo Leite, que ressaltou que o processo deverá sempre respeitar o Plano Nacional de Imunização.
Flexibilização às atividades econômicas
Leite apontou um cenário de redução de demanda hospitalar no Rio Grande do Sul, e mostrou expectativa para que o mesmo ocorra com o número de óbitos por Covid-19 nas próximas semanas. Conforme os dados citados por ele, a média diária de internações em UTIs passou de 358 pacientes em 3 de março para 16 leitos ocupados atualmente.
A melhora no índice e a necessidade de um “fôlego econômico” foram os fatores usados para anunciar novas flexibilização ao setores econômicos, que vão na contramão dos protocolos aplicados nas últimas duas semanas. “Começamos a planejar uma abertura, que não é o normal, teremos toque de recolher todos os dias, finais de semana fechados. Não é volta ao normal. Mas temos que considerar o folego econômico”, frisou.
O Rio Grande do Sul contabilizou, nesta quarta-feira, 240 novos óbitos por Covid-19. Com a atualização, o Estado passa a acumular 15.819 mortes em decorrência da doença.
Correio do Povo
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