Páginas

sábado, 27 de março de 2021

Melo critica "judicialização da política" após decisão que impediu flexibilizações em Porto Alegre

 Prefeito vai recorrer da decisão, concedida em favor do Ministério Público




O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), fez duras críticas à suspensão do decreto que flexibilizava, em âmbito municipal, as atividades não-essenciais nos finais de semana e feriados. A medida, alvo de uma ação do Ministério Público (MP), valeria a partir deste sábado e acabou barrada antes mesmo de ser posta em prática.

“A judicialização da política no Brasil é uma coisa conhecida, né? Às vezes é o Supremo que quer governar, às vezes o Tribunal de Justiça. Mas a democracia é o império da lei. Vamos contestar esta decisão ainda hoje – mas, enquanto ela não for revertida, vamos cumprir o determinado pela Justiça, mesmo que eu não concorde”, declarou o emedebista.

No entendimento do MP, a proposta infringe as regras impostas pelo governo do Rio Grande do Sul – que mantém restrições mais duras no período noturno, de segunda a sexta-feira, e em todos os horários dos dias não úteis. Tais protocolos valem até o próximo dia 4, em razão da pressão exercida sobre o sistema hospitalar gaúcho.

“Os prefeitos já têm a consciência de que isso não pode ser feito, e é ilegal. E isso vai levar, posteriormente, à responsabilização pessoal. Ingressamos rapidamente com a ação e obtivemos a liminar, no sentido de evitar transtornos, principalmente à população e aos próprios comerciantes”, afirmou o procurador-geral de Justiça do Estado, Fabiano Dallazen.

Melo defende que “a quebradeira é geral”

Agora suspenso, o decreto de Porto Alegre previa a liberação do funcionamento de bares, restaurantes e similares nos sábados, domingos e feriados, entre 5h e 18h. As novas regras também iriam permitir, aos sábados, entre 5h e as 16h, o funcionamento para atendimento ao público do comércio e serviços não-essenciais.

Melo justifica a proposta sob o ponto de vista econômico. “A quebradeira é geral. 40% dos restaurantes não voltam mais. Os nossos pequenos comércios estão com aluguel atrasado, IPTU atrasado, ISS atrasado, ICMS atrasado. Este abre e fecha levou a esta situação”, argumenta o prefeito.

A administração da Capital pode ser multada em R$ 30 mil, por dia, caso descumpra a decisão judicial em vigor. Assim como todos os outros municípios no Rio Grande do Sul, a maior cidade gaúcha está sob a bandeira preta do modelo de Distanciamento Controlado. A prefeitura pode adotar os protocolos de bandeira vermelha, em razão da cogestão.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


Vem aproveitar ofertas incríveis!


Imagem Folheados - Novidades recém-lançadas!


Panelaço do PT


Imagem do dia - 25.03.2021


Vagas de emprego em Porto Alegre - 25.03.2021


Sua casa conectada começa aqui!


Senadores aprovam Orçamento por 60 votos a favor e 12 contra


Sexta-feira será de chuva em todo o RS


Governo do RS deve anunciar novas flexibilizações nesta sexta

Nenhum comentário:

Postar um comentário