quinta-feira, 11 de março de 2021

Editorial: O circo e a suspeição

Ministro Nunes Marques pediu vista no julgamento, adiando o desfecho do recurso que acusa a suspeição de Sergio Moro nas ações contra Lula na Lava Jato.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado


A caixa de Pandora que o Supremo Tribunal Federal abriu há muito tempo e que permite todo tipo de decisão para minar os resultados da Operação Lava Jato teve mais um episódio nesta terça-feira, quando a Segunda Turma julgou o que passou a ser uma inexistência. A anulação de todos os processos contra o ex-presidente Lula na Justiça Federal em Curitiba, decidida por Edson Fachin na segunda-feira, tinha, como apontamos neste espaço, um efeito colateral evidente: também cessava qualquer debate sobre a suspeição do ex-juiz federal Sergio Moro, objeto de um habeas corpus impetrado pela defesa de Lula dentro dos processos que foram anulados por Fachin. Mesmo assim, o presidente da turma, Gilmar Mendes, insistiu em levar adiante este julgamento, e para isso contou com o apoio dos colegas Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Kassio Nunes Marques.

Fachin errou grosseiramente ao anular os processos contra Lula...
Clique para continuar a ler a opinião da Gazeta


Gazeta do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário