Mesmo com o expressivo aumento do preço da carne suína, a proteína é ainda mais procurada por estar mais em conta que o corte do boi
Durante a pandemia, apesar das restrições e mortes, brasileiros foram marcados pela inflação alta que segue pesando no bolso.
Com grande variação de preços, as proteínas não saíram do cardápio, mas as vendas mudaram, com destaque para a carne suína, mais barata, que está cada vez mais presente nas refeições dos brasileiros.
De acordo com os dados da Horus, empresa de inteligência de mercado que utiliza dados de notas fiscais, o consumo de carne suína aumentou 80% entre julho de 2020 e janeiro de 2021, justamente pelo preço baixo em relação a carne vermelha. Esse movimento, no entanto, provocou aumento importante no preço das carnes de porco, até proporcionalmente maior em relação as bovinas.
O aumento do poder de compra dos brasileiros mais pobres com o auxílio emergencial também afetou o resultado e a vida da população, com dinheiro entrando mesmo sem a possibilidade de trabalhar, realidade para muitos que estiveram ou estão isolados ou impossibilitados de atuar em suas áreas por conta do isolamento social, a compra de carnes aumentou, mesmo que o preço também tenha disparado. Além da carne suína, frangos, bovinos e ovos também foram mais vendidos entre julho do ano passado e janeiro deste ano, segundo a Horus. As verduras, por outro lado, se fizeram menos presentes nos pratos pelo Brasil.
Confira as variações de vendas de alguns produtos alimentícios
Frango: +11,7%;
Carne suína: +80%;
Carne bovina: +28,57%;
Ovos: +2,32%;
Verduras: -14%; e
Legumes: -14,5%.
Variações de preços podem surpreender, mas têm explicação
Frango: +9,95%;
Carne suína: +27,8%;
Carne bovina: +23,9%; e
Ovos: +3,9%.
Fonte: O Dia Online - 27/03/2021 e SOS Consumidor
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