quarta-feira, 3 de março de 2021

Caminhoneiros fazem mobilização isolada contra preço do diesel no RS

 Ato reuniu, nesta terça-feira, motoristas na BR 392, entre Rio Grande e Pelotas



O quinto aumento seguido do preço da gasolina e do diesel, anunciado na segunda-feira pela Petrobras, não caiu bem entre caminhoneiros que começaram uma mobilização para cobrar uma solução do Governo Federal. O combustível que move caminhões e alguns utilitários teve acréscimo de R$ 0,1294, ou 5% e já acumula alta de 34,1% em 2021, que mal começou. No Rio Grande do Sul, na tarde desta terça-feira, um ato reuniu caminhoneiros na BR 392, entre Rio Grande e Pelotas, no Sul do Estado. Apesar da manifestação isolada, representantes da categoria no RS afirmam que ainda não há previsão de atos organizados e mais generalizados.

Atual vice-presidente da Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac) e presidente da Federação dos Caminhoneiros do RS (Fecam-RS), André Costa garante que por enquanto não há nenhuma movimentação dos sindicatos associados em relação à paralisação. “São grupos isolados que iniciaram algumas movimentações. Na realidade, isso teve início com as empresas transportadoras de combustível em Minas Gerais, durante o final de semana. Depois no Rio e agora estão lentamente se espalhando para alguns pontos isolados do país”, relaciona. “Estamos acompanhando isso, mas com cautela”, acrescenta.

O porta-voz da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), o caminhoneiro autônomo Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí, entidade que não é afiliada da Fecam-RS, também diz que por enquanto há muitas queixas, mas nada de prático. “Estou ouvindo muita reclamação, no entanto pouca ação”, critica.

Costa afirma que devido a pandemia de Covid-19, o momento é delicado “em todos os sentidos”, e que qualquer posição extremada pode prejudicar muita gente. “Creio na consciência das pessoas e acho que, se alguém quer parar o que está fazendo em sua atividade de forma a protestar por algo, pare. Mas pare em casa. No caso dos caminhoneiros, pare seu caminhão na frente de sua casa, fique com a família, cuide de sua família. Não vá para a beira da pista incentivar o caos, atentar contra colegas que não concordam com a sua opinião”, orienta.


Correio do Povo


Madrinha de casamento de advogada de Flávio, promotora não se vê suspeita em ação


Hospital Moinhos de Vento aluga contêiner para expandir necrotério após lotação de UTIs

Nenhum comentário:

Postar um comentário