Segundo informações apuradas pelo Portal R7, a palavra "lockdown" não foi citada no encontro entre os poderes
Depois de reunião com a presença dos chefes de outros poderes, presidente Jair Bolsonaro, continua a descartar fechamento de atividades em todo o país
Os relatos de quem participou da reunião com os representantes de todos os poderes nesta quarta-feira é de que o clima foi de preocupação com a pandemia, mas sem ruídos entre os presentes.
Logo no início, houve uma abertura do Presidente Bolsonaro que adotou o tom de conciliação na presença de outros chefes de poderes, segundo um dos relatos, "foi a primeira vez que isso ocorreu no Governo."
O encontro foi organizado pelo articulação política do Governo, comandada pelo Ministro Luiz Eduardo Ramos. Foram duas semanas de tratativas até que ocorresse a reunião que chegou a ficar ameaçada, após o Presidente Jair Bolsonaro, entrar no STF, com ação contra medidas de isolamento adotadas pelos Governadores do Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.
Havia a apreensão de que o clima pudesse esquentar durante a reunião já que havia as presenças de Governadores como Ronaldo Caiado de Goiás e Renan Filho, de Alagoas.
As informações dos presentes é de que em duas horas e quarenta de reunião, a palavra "lockdown" não foi citada. Isso demonstra que não passam de rumores, as informações de que poderia ser articulado um lockdown nacional. O presidente Jair Bolsonaro, é contra um fechamento nacional e disse a interlocutores, ser "zero" a chance de aderir a um fechamento em todo o país.
Ficou definido que iriam que o Comitê, vai observar quais são os serviços essências, para que quando necessário, seja feito um "isolamento responsável", ideia que foi levada pelo Presidente do Senado Rodrigo Pacheco.
Durante a reunião, o Presidente da Câmara, Arthur Lira, falou para o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga que agora será necessário "correr uma maratona no ritmo de cem metros". Uma referência a necessidade de imunizar a população rapidamente. Lira também falou com o Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, da importância da busca pela vacina em todos os países e ter diálogo forte com a Índia e China que são dois grandes produtores de imunizantes.
Ficou acertado que o Conselho vai se reunir toda semana, que as áreas de saúde das forças de segurança (Exército, Aeronáutica, Polícias Militares e Bombeieros) vão atuar nos finais de semana para reforçar a imunização da população e aumentar o controle e fiscalização do plano de vacinação, as autoridades querem saber se as vacinas destinadas aos municípios, estão sendo devidamente utilizadas.
R7 e Correio do Povo
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