Presidente afirmou que nova variante da doença está causando preocupação no país
No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 3 mil mortes pela Covid-19 em 24h, o presidente da República, Jair Bolsonaro, realizou pronunciamento em que defendeu a vacinação contra a doença e a futura capacidade brasileira de produzir os imunizantes para frear a pandemia.
Durante quatro minutos o presidente destacou as ações tomadas pelo governo para a obtenção de vacinas desde o ano passado, disse que o país tem mais de 14 milhões de pessoas que receberam ao menos uma dose da vacina e que já foram enviadas mais de 32 milhões de doses de imunizantes para todos os estados.
"Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que teremos vacina", disse o presidente. “Somos incansáveis na luta contra o coronavírus. Essa é a missão e vamos cumpri-la”, afirmou. Ainda segundo o chefe do Executivo, o país terá imunizantes, "independentemente das variantes que possam surgir."
Desde o início do mês, o chefe do Executivo planeja fazer um pronunciamento à nação para tratar da pandemia do novo coronavírus e da campanha de vacinação, mas chegou a desmarcar a gravação da mensagem ao menos duas vezes. Foi o primeiro pronunciamento de Bolsonaro em rede nacional em 2021. No ano passado, foram sete comunicados e apenas um deles não tratou diretamente da pandemia.
A intensificação da crise sanitária também motivou o presidente a realizar na quarta-feira reunião com chefes dos três Poderes, governadores e ministros para debater o combate ao vírus.
Nas últimas semanas, o país registrou recordes no número de mortes e casos da doença. E, em meio à falta de leitos, de medicamentos para intubação e de um lento processo de vacinação, o presidente trocou o comando do Ministério da Saúde. O cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado e nomeado nesta terça-feira.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a sexta posição no mundo em número de vacinados. Mas quando se leva em consideração o tamanho da nossa população, cerca de 6% receberam ao menos uma dose, e quase 2% as duas doses.
R7 e Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário