Proposta a ser apresentada ao prefeito visa reabrir o segundo piso do local, fechado desde o incêndio em 2013
Esperançosos e entusiasmados. Assim os permissionários do Mercado Púbico de Porto Alegre aguardam para se reunir com o prefeito, Sebastião Melo, e apresentar o projeto para a reabertura do segundo andar do local – fechado desde o incêndio em 2013. Será de Melo o aval para que a iniciativa avance. No entanto, o encontro ainda não tem uma data marcada.
Na última semana, a presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), Adriana Kauer, se reuniu com o secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, e a de Parcerias Estratégicas, Ana Pellini, mas disse que os detalhes da proposta aguardam a presença do prefeito para serem divulgados.
“O projeto completo iremos mostrar para o prefeito como uma forma de reconhecimento. Foi dele a iniciativa de incentivar os permissionários a assumir a gestão. O projeto está pronto, falta validar detalhes com a Procuradoria-Geral do Município, mas ele está pronto”, enfatizou Adriana. “O mais importante é que concluímos ele no prazo que nos foi dado e com ele finalizado, percebemos que a possibilidade é muito boa, ele 'para em pé' e vai se tornar menos oneroso do que tinha no edital e de maior eficácia”, reiterou.
Com a conclusão do projeto, Adriana garante que agora tudo depende de Melo e de sua avaliação. A presidente revela que está “animada”, pois desde que o modelo da proposta foi finalizado os permissionários ainda não se encontraram com o prefeito e este tema sempre foi uma das bandeiras na campanha ao Paço Municipal.
“Dependemos dele aceitar ou não. Já estou com orçamentos prontos para o segundo andar, mas para definir algum prazo para ele funcionar preciso saber se a proposta será aceita. Ainda não nos encontramos com o prefeito. Estamos esperançosos por ser um tema de campanha, que ele gostaria de uma reforma no Mercado e que ele fosse gerido. Penso que na próxima semana poderemos nos reunir, mas está tudo com ele e dependemos da sua agenda”, explicou.
Sem revelar os detalhes do projeto, Adriana afirma que a intenção é fazer o Mercado funcionar e não “ganhar dinheiro” com o local. Segundo ela, isto é o que diferencia este projeto: “O projeto que existiu até aqui era de uma terceira pessoa vir, investir no Mercado e ganhar dinheiro com isso. O Mercado seria um objeto de investimento. No nosso não, nós queremos que funcione, tornar ele melhor e não para ganhar dinheiro”, salientou. “Em relação ao edital, os valores baixaram, pois trouxemos eles para uma realidade possível e saísse do papel (...) não queremos lucro, queremos que ele sirva a cidade.”
O avanço da pandemia da Covid-19 também causa preocupação para o funcionamento do Mercado, afinal, a intenção é revitalizar o segundo andar para aumentar o movimento no local. A presidente da Ascomepc garante que o projeto visa também o futuro do espaço, para “quando tudo isso passar”, os porto-alegrenses cheguem ao local felizes e satisfeitos para usufruir do que foi feito ali.
“A cidade inteira diminuiu o movimento, não é algo pontual do Mercado, toda cidade está mais devagar. A diferença é que estamos nos preparando para ficarmos melhores”, concluiu.
Correio do Povo
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