Procuradora questiona sobre indicação de tratamento precoce sem respaldo científico e compra de cloroquina
A Procuradoria da República do Distrito Federal abriu inquérito civil para apurar se o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu improbidade administrativa no combate à pandemia de Covid-19. A decisão, de sexta-feira, foi tornada pública em despacho assinado pela procuradora da República Luciana Loureiro. Ela questiona diferentes órgãos sobre temas ligados à condutas do ministro na pandemia.
Loureiro faz indagações ao Conselho Federal de Medicina, por exemplo, sobre a recomendação de remédios de tratamento precoce, prática adotada pelo governo federal. Outro questionamento é endereçado ao Exército e diz respeito aos recursos utilizados na compra de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada no combate ao coronavírus.
Há ainda indagações direcionadas ao Ministério da Saúde, como o motivo de ter sido tirado do ar o aplicativo TrateCov, que recomendou o tratamento precoce, fato que não tem respaldo da comunidade médica internacional. O Ministério da Saúde informou que vai prestar todas as informações, quando notificado, no prazo estipulado por quaisquer instituições.
R7 e Correio do Povo
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