NOTICIÁRIOS PAROQUIANOS
Como cidadão que reside uma parte do ano em Florianópolis e outra em Porto Alegre, mesmo que procure estar muito atento sobre tudo e mais um pouco que acontece por todos os cantos do Brasil e do exterior, nunca deixo de assistir os noticiários -paroquianos- , do tipo que tratam das coisas que acontecem no dia a dia daqueles que vivem nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
REVOLTADO E INDIGNADO
Pois, tão logo tomei conhecimento de que, ontem, 25, os governadores Eduardo Leite (RS) e Carlos Moisés (SC), preocupados com a situação -CALAMITOSA- em vários municípios de ambos os estados, resolveram decretar -LOCKDOWN-, e/ou BANDEIRA PRETA, impondo regras e medidas rígidas voltadas para o enfrentamento à Covid-19, o que, por consequência, implica em sérios DANOS EXCLUSIVOS à inúmeras ATIVIDADES PRODUTIVAS, onde boa parte delas já se encontra com a CORDA NO PESCOÇO e outras tantas não tem como escapar do BREJO, levando de roldão um contingente enorme de pessoas que ficaram SEM EMPREGO E RENDA, confesso que fiquei bastante revoltado e fortemente indignado.
ROUBO DESCARADO EM SC
Vejam que em março de 2020, o governo de SC importou 200 ventiladores e para tanto pagou -antecipadamente- R$ 33 MILHÕES. Pois, passados quase um ano desde a compra dos aparelhos, apenas 50 equipamentos foram entregues. Destes 50, apenas 11 foram aprovados pelos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde e encaminhados para unidades de saúde da Serra, Sul e Oeste catarinense, sendo que nenhum deles funciona em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) especializada em Covid-19. A Procuradoria Geral do Estado, com muito esforço recuperou pouco menos da metade dos R$ 33 milhões que foram PAGOS ANTECIPADAMENTE. Mais: ainda há 100 aparelhos na China, metade à venda pela importadora, que planeja repatriar o dinheiro ao Brasil e outros 50 em disputa judicial com uma intermediária chinesa.
IRRESPONSABILIDADE NO RS
No RS, por sua vez, o governador Eduardo Leite, que recebeu volumosos recursos do governo federal, tratou de pagar as FOLHAS DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES, dando às costas para a COVI-19. Mais: gastou MILHÕES em PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL para calar e/ou ficar de bem com a MÍDIA e/ou tentar melhorar a sua péssima imagem de governante, que já ganhou notoriedade pela BRUTAL IRREPONSABILIDADE. Isto sem falar na DESATIVAÇÃO DOS HOSPITAIS DE CAMPANHA EM PLENA PANDEMIA.
LIVRES DE CONTRIBUIÇÃO
Agora, o mais terrível de tudo: enquanto as ATIVIDADES PRODUTIVAS são PROIBIDAS DE FUNCIONAR ou só conseguem PRODUZIR com sérias restrições, os SERVIDORES PÚBLICOS, DE TODOS NÍVEIS E PODERES, que não FAZEM PRODUTO ALGUM, foram mais uma vez beneficiados, ou seja, estão totalmente fora do que mandam os DECRETOS BAIXADOS PELOS GOVERNADORES. Além de gozarem de altos privilégios impagáveis e nojentos, todos seguem livres de qualquer contribuição ou subtração de salários e benefícios. Pode?
CALAMIDADE FINANCEIRA
Detalhe: até a CO-GESTÃO, que dava aos prefeitos o direito de decidir o que melhor cabe para seus municípios, os governadores cassaram. E as sociedades gaúcha e catarinense, devidamente atordoadas, medrosas e colocadas em pânico com a cruel ajuda dos meios de comunicação que foram contemplados com a VERBA DE PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL, estão repetindo a todo momento que a ORDEM É FICAR EM CASA. Mais: algumas emissoras ainda fazem o papel de fiscais para saber quem anda ou não de máscara. Nenhuma delas fala que enquanto AS ATIVIDADES PRODUTIVAS MINGUAM, AS ATIVIDADES NÃO PRODUTIVAS (setor público) seguem sem saber o que é CALAMIDADE FINANCEIRA.
CEEE
Elétrica gaúcha CEEE abre ‘data room’ para privatização de unidade de geração
A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) informou nesta sexta-feira que abriu a Sala de Informações/Data Room para os potenciais investidores interessados no processo de desestatização da empresa.
O preço mínimo para a alienação do controle acionário e demais condições de negociação serão divulgados oportunamente, disse a elétrica gaúcha.
O processo de privatização despertou interesse de empresas como a Engie Brasil (EGIE3).
Além do preço do ativo, o comprador da unidade de geração da CEEE precisará ainda desembolsar mínimo de 1,395 bilhão de reais ao governo federal como bônus de outorga pela renovação por 30 anos dos contratos de concessão das usinas hídricas da empresa.
As usinas da estatal que poderão renovar contratos em troca da outorga somam 920,4 megawatts em capacidade, sendo 500 megawatts da hidrelétrica de Itaúba.
Além da unidade de transmissão e geração, o governo do Rio Grande do Sul está em processo para vender a distribuidora CEEE-D.
- O preço mínimo para a alienação do controle acionário e demais condições de negociação serão divulgados oportunamente, disse a elétrica gaúcha.
Por Reuters
Pontocritico.com
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