1 - ELEIÇÃO NA CÂMARADepois de semanas de campanha (
em parte ignorada pela população), as
eleições para a presidência da Câmara e do Senado acontecem nesta segunda-feira, a partir das 14h no Senado e das 19h na Câmara. Os principais nomes no Senado são Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo Planalto, e Simone Tebet (MDB-MS). Já os favoritos na Câmara são Arthur Lira (PP-AL), governista, e Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os vencedores comandarão as Casas pelos próximos dois anos, podendo ser os responsáveis por pautas como auxílio emergencial, reformas e um eventual impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Entre os deputados, a disputa está acirrada e deve ir para o segundo turno (são necessários 257 dos 513 votos para vencer ainda hoje). Como os votos são secretos, a eleição deve ser marcada por traições. Na noite de ontem,
o DEM retirou apoio a Baleia Rossi e liberou a bancada.
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2 - BOLSA EM FEVEREIROA bolsa brasileira
embarcou em uma montanha-russa no primeiro mês de 2021. Logo na primeira semana do ano, o Ibovespa renovou seu recorde histórico de fechamento para 125.076,63 pontos — e depois começou a despencar, chegando a seis dias consecutivos de perdas no mês e encerrando janeiro com recuo mensal de 3,32%. No exterior, o americano S&P 500 teve na semana passada
a maior queda semanal desde outubro, recuando 3,31%. Diante desse desfecho, o que esperar do segundo mês do ano na bolsa? Parte das respostas vem da análise dos fatores que ajudaram a derrubar o Ibovespa em 8% desde o recorde no início do mês: são temporários ou seguirão no curto e médio prazo? Entre os riscos estão as incertezas nos estímulos nos EUA, temor sobre
uma bolha nos preços e, no Brasil, atraso na vacinação, risco fiscal e estatais (
as ações da Eletrobras lideraram as perdas no mês).
A EXAME ouviu analistas para entender o que esperar da bolsa em fevereiro.
3 - BALANÇO DO ITAÚO banco Itaú divulga nesta segunda-feira os resultados do quarto trimestre e do ano completo de 2020, e abre a temporada de balanços dos grandes bancos. A expectativa do mercado é de que o Itaú apresente queda no lucro, seguindo a tendência do setor, cujos resultados foram afetados pelas provisões para lidar com possíveis perdas devido à pandemia (
veja aqui). Enquanto isso, a concorrência com fintechs é outro momento de alerta para o setor - pesquisa recente do banco JPMorgan mostra que o NPS de fintechs (como banco Inter e Nubank)
está melhor que o dos bancões. Também na agenda desta segunda-feira nos mercados,
a rede de salões de depilação EspaçoLaser, com 514 lojas, estreia na B3. A ação foi precificada no meio da faixa indicativa, a 17,90 reais. Na frente política, a eleição no Congresso e a atenção para o tamanho que tomará a greve dos caminhoneiros são outros dos temas do dia nos mercados.
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4 - LEILÃO DO 5GO Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve se reunir nesta manhã para deliberar sobre o edital de licitação de radiofrequências da tecnologia 5G,
um primeiro passo para que o aguardado leilão do 5G seja realizado no país. Se aprovado, o texto segue para análise da área técnica da Anatel e, em seguida, para o Tribunal de Contra da União, em processo que pode levar até cinco meses. A reunião ocorre em um momento em que o governo federal se vê pressionado para liberar a participação da chinesa Huawei e evitar mais atritos com a China que possam atrapalhar o envio de vacinas. Em outra frente, a Feninfra, federação que representa 57.000 empresas que fazem instalações de internet,
pediu ao governo federal que a reunião na Anatel fosse adiada ou que não deliberasse sobre o tema. Segundo a federação, as diretrizes para o leilão até agora trazem muitas responsabilidades às empresas e precisam ser melhor detalhadas.
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