1 - BOLSONARO DAY?O clima de tensão sobre a interferência política do governo na maior estatal do país se estendeu pelo fim de semana e se intensificou. Após tirar Roberto Castello Branco do comando da Petrobras e
nomear um general, as ações (PETR3/PETR4) despencaram cerca de 7% com os investidores temendo que a política de preços da estatal sofresse interferência de Brasília. Nesta manhã, as
perdas no pré-mercado já estão em mais de 12%. Com forte peso sobre o Ibovespa, a queda esperada para os papéis da empresa deve impedir qualquer movimento de alta do principal índice da B3.
Leia mais.2 - BOLSONARO DOBRA A APOSTAInvestidores, empresários e analistas esperam com ansiedade os desdobramentos da troca abrupta do presidente da Petrobras e as
novas mudanças prometidas por Bolsonaro em outras áreas. Após a recepção negativa diante da indicação do general Joaquim Silva e Luna como substituto de Roberto Castello Branco, atual presidente da Petrobras, em reação à política de aumento de preços da companhia, Bolsonaro decidiu dobrar a aposta e avisou no sábado, 20, que também vai
"meter o dedo na energia elétrica". A Agência Nacional de Energia Elétrica estimou no começo de fevereiro que o reajuste tarifário pode chegar, em média, a 13% em 2021.
Leia mais.3 - UM CONSELHO SOB PRESSÃOO conselho de administração da Petrobras estará sob pressão nos próximos dias. Como o colegiado, que tem como missão defender a companhia, reagirá à canetada de Jair Bolsonaro trocando a presidência? Pelo estatuto da Petrobras, um executivo precisa primeiro ser conselheiro para depois ser escolhido presidente. E mudar um dos 11 assentos da estatal exige, na teoria,
derrubar todo o colegiado. Sobram dúvidas sobre se o conselho vai endurecer o jogo com o governo, ou aceitar de alguma forma a indicação de Joaquim Silva e Luna, mas fincar pé na política de preços da empresa. Como mostrou ontem o EXAME IN, a
interferência política nos preços, na era Dilma, custou R$ 100 bilhões à Petrobras.
Leia mais.4 - REINO UNIDO: ISOLAMENTO E TURISMOO primeiro-ministro Boris Johnson decide hoje se o
Reino Unido terá um relaxamento nas regras de isolamento e quarentena relacionadas ao turismo. Uma maior flexibilidade seria uma tentativa de aquecer os negócios no setor. O lento progresso da vacinação nos países europeus, sobretudo em meio ao surgimento de novas cepas do vírus, tem preocupado o setor turístico e levantado
discussões sobre o impacto negativo de uma quarentena estendida. Desde julho do ano passado, a Europa vem transitando entre decisões restritivas e liberações de circulação para viajantes e turistas — dentro e fora do Reino Unido.
Leia mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário