1 - VACINAÇÃO E AUXÍLIOPara 66% dos brasileiros, o auxílio emergencial deve voltar ainda neste semestre. Outros 19% acreditam que somente depois de junho. Os dados são de
pesquisa inédita EXAME/IDEIA, que une Exame Research e o instituto especializado em opinião pública IDEIA. O auxílio colocou quase 300 bilhões de reais na economia desde o início da pandemia, e com o fim dos pagamentos em dezembro, a volta do benefício é o tema da vez dentro do governo federal (e nos mercados). A sondagem questionou ainda os brasileiros sobre os pontos mais importantes para avaliar o governo do presidente Jair Bolsonaro. Para 27%, a volta do auxílio é determinante; já
aumentar a velocidade da vacinação contra a covid-19 é o item mais importante para 73%. A aprovação do presidente Jair Bolsonaro ficou em 27%, ligeira queda ante os 29% desde a última pesquisa e os mais de 35% no ano passado.
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2 - CAUTELA NO BRASILCom alguns dos principais índices de ações próximos de máximas históricas, as bolsas amanheceram em queda. A exceção é o FTSE 100 de Londres, que tem leve alta com
o crescimento de 1% do PIB do Reino Unido no quarto trimestre, acima das expectativas (ainda assim, no ano, a queda foi de 9,9%, um recorde negativo). No cenário interno, deve imperar maior tom de cautela. Para os supersticiosos: no ano passado, foi justamente na quarta-feira de cinzas que o Ibovespa começou a sangrar devido ao coronavírus. Nos debates sobre o auxílio emergencial, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Paulo Guedes, da Economia, se reúnem hoje. Ontem, Guedes mencionou
uma possibilidade de auxílio a 250 reais, mas pediu uma PEC do Orçamento de Guerra para não furar o teto de gastos. O presidente Jair Bolsonaro também disse que o auxílio deve voltar a ser pago por "três ou quatro meses". Ainda na agenda, a CSN precifica ações nesta sexta-feira e a Oceanpact estreia na B3.
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3 - 5 MILHÕES VACINADOSAinda sobre a vacinação, o Brasil deve chegar durante o feriado
a 5 milhões de doses aplicadas contra a covid-19. Até ontem, eram 4,6 milhões (2,16% da população). O estado com maior fatia da população vacinada é o Amazonas, acima de 4%, enquanto os estados do Sudeste aplicaram 44% das doses do país. Uma série de estados termina a semana adentrando em novas etapas de vacinação. Em São Paulo, começa hoje a vacinação de idosos entre 85 e 89 anos nas unidades básicas de saúde. A expectativa para acelerar a vacinação é a chegada do IFA, que permite a produção nacional das vacinas. A projeção é ter quase 90 milhões de doses até o fim de abril: 46 milhões do Butantan e 42 milhões da Fiocruz. Em outra frente, a Fiocruz também negocia mais
10 milhões de doses prontas do Instituto Serum, na Índia, e outras
10,6 milhões devem chegar progressivamente da aliança Covax até junho.
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4 - HAVAIANAS EM TODO LUGARAo contrário da maioria das marcas e setores da economia, o Grupo Alpargatas
deve mostrar dados positivos nesta sexta-feira, quando divulga seu resultado do quarto trimestre e do ano de 2020. Dona das Havaianas e Osklen, a empresa teve bons resultados nos três primeiros trimestres, puxados principalmente pelos bons dados na venda de chinelos da Havaianas, beneficiados com mais clientes em casa. Como mostrou
reportagem da EXAME em dezembro, a Havaianas ativou mais de 40.000 novos pontos de venda de maio a dezembro de 2020, passando de 260.000 para 300.000 posições. Para aumentar as vendas na pandemia, o plano foi colocar a Havaianas no comércio que podia ficar aberto, como farmácias, lojas de conveniência e supermercados. A ação do grupo também subiu mais de 20% em um ano.
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