segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vacina de Oxford aplicada; As ações para 2021; Pressão contra Trump

 

O primeiro pregão do ano começa com novas altas nas bolsas internacionais e o início da vacinação de AstraZeneca/Oxford no Reino Unido. A EXAME deseja a todos um feliz Ano Novo, e esperamos que siga conosco neste 2021. Boa leitura.

Primeiro vacinado: Brian Pinker, de 82 anos, foi o primeiro vacinado com a vacina de AstraZeneca/Oxford | Steve Parsons/AFP
1 - VACINA DA ASTRAZENECA

O ano começa com o aguardo pelas vacinas no Brasil e boas notícias com a vacinação de AstraZeneca/Oxford. Os próximos dias devem ter os lances finais para as duas vacinas que podem ser produzidas aqui, a própria vacina da AstraZeneca e a da Sinovac. O Instituto Butantan deve submeter à Anvisa o pedido de registro da Coronavac até 10 de janeiro. Antes disso, falta a divulgação dos dados de eficácia, adiada em dezembro. Na ocasião, o governo paulista afirmou que o imunizante havia atingido o "limiar da eficácia", com a expectativa de que seja portanto maior que 50%. Já a AstraZeneca disse que documentos devem ser entregues à Anvisa em 15 de janeiro. Falta a explicação sobre a eficácia diferente entre uma e duas doses. Ainda assim, o imunizante foi aprovado no Reino Unido e começou a ser aplicado hoje no país. O primeiro vacinado foi Brian Pinker, de 82 anos. Leia mais.


2 - MAIS RALI EM 2021?

Após o recesso de ano novo, os mercados voltam a operar nesta segunda-feira. As bolsas na Europa e na Ásia abriram o ano em alta, subindo mais de 1% nesta madrugada. A dúvida é saber se há fôlego para a continuidade do rali de 2020. No Brasil, depois de um tombo de quase 50% no início da pandemia, o Ibovespa conseguiu anular as perdas nos meses finais do ano. Agora, uma combinação da volta do crescimento da economia, impulsionada pela chegada de vacinas contra o coronavírus, e o excesso de dinheiro no exterior podem dar um gás adicional às ações brasileiras. Mas existem incertezas de curto prazo, como a alta dos casos de covid-19 e uma vacinação mais lenta do que o esperado, e a recuperação não deve ser linear e nem sentida em todos os setores da bolsa. A EXAME consultou bancos e corretoras sobre as ações que devem subir em 2021 e as perspectivas também para o restante da carteira, como renda fixa e fundos. Leia mais


3 - NOVO ÍNDICE

Com a volta das atividades da B3 nesta segunda-feira, estreia também a 16ª edição do Índice de Sustentabilidade Empresarial, o ISE B3, uma carteira das empresas com as melhores práticas de governança e cuidados com o meio ambiente. A comparação dos resultados desse grupo de empresas com as demais empresas listadas na B3 pode ser útil para entender até que ponto o comprometimento com a sustentabilidade pode também alavancar os resultados financeiros de um negócio. Ao que tudo indica, a edição 2021 do ISE é a maior da história: são 46 ações, chegando a 39 empresas de 15 setores e 1,8 trilhão de reais em ativos. Nos últimos meses, a B3 vem também discutindo uma reformulação completa do ISE, com o objetivo de torná-lo mais atrativo. Veja as empresas no ISE e as recomendações para investir em ESG.


4 - DECISÃO DA OPEP

Os 13 países membros da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) e dez aliados, liderados pela Rússia, se reúnem por teleconferência nesta segunda-feira para rever o limite de extração para fevereiro. A discussão se dá em meio à crescente preocupação com a desaceleração da economia mundial por causa da segunda onda da pandemia. O limite de produção de janeiro foi elevado em 500.000 barris por dia em dezembro, quando o grupo decidiu também aumentar a frequência de seus encontros de semestral para mensal. Depois recuar para menos de 20 dólares o barril devido à alta de estoques com a paralisação global, o preço do petróleo se recuperou, embora ainda esteja mais de 20% abaixo do patamar pré-covid. Leia mais
 

"Eu só quero encontrar 11.780 votos". Foi uma das frases do presidente americano, Donald Trump, para pressionar o secretário de Estado na Geórgia a reavaliar o resultado da eleição no estado. O áudio foi revelado pelo jornal The Washington Post neste fim de semana. Veja os detalhes.

A polêmica surge em uma semana decisiva, com o segundo turno da eleição do Senado na Geórgia nesta terça-feira. Entenda o que está em jogo no pleito - que tem do "herdeiro" de Luther King a uma jovem promessa democrata. 

Em tempo: os novos congressistas eleitos nos EUA em novembro tomaram posse. A democrata Nancy Pelosi foi reeleita presidente da Câmara, enquanto o Senado aguarda o resultado na Geórgia para completar o quadro.

Um ano depois da morte pelos EUA do general iraniano Qassem Soleimani, em 3 de janeiro de 2020, milhares de pessoas foram às ruas no Iraque neste fim de semana. Com os últimos dias do governo Trump à vista, há uma preocupação de que as tensões possam aumentar entre Irã, Iraque e EUA.

Em meio à discussão sobre o começo da vacinação no Brasil, clínicas particulares negociam a compra de 5 milhões de doses da vacina do laboratório indiano Bharat Biotech, a Covaxin. A vacina ainda está em teste, mas já teve uso emergencial aprovado na Índia neste domingo

Roberto Campos Neto foi eleito o presidente de Banco Central do ano pela revista britânica The Banker, do jornal britânico Financial Times, em meio às medidas do BC brasileiro para conter a crise da covid-19. Em 2018, Ilan Goldfajn já havia ganhado o prêmio.

Veja 12 tendências que devem moldar os negócios em 2021.

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A empresa brasileira que foi destaque na carteira de Warren Buffett

Copos, pratos e talheres de plástico estão proibidos em São Paulo com nova lei municipal

HOJE | Xangai / +0,86%
Tóquio / -0,68%
Londres / +2,84% (às 7h)


31/12 | S&P 500 / +0,64%

30/12 | Ibovespa / -0,33%
Dólar / 5,19 reais (+0,11%)

Um palavrão bem soltado faz bem à saúde. É o que diz a nova série da Netflix “A História do Palavrão”, estrelada por Nicolas Cage. Mais do que uma aula sobre xingamentos, a série promete ser uma aula de história. Os episódios de 20 minutos exploram as origens, o uso, a ciência e o impacto cultural dos palavrões. Leia aqui e veja o trailer.

"A História do Palavrão": em seis episódios, Nicolas Cage, historiadores e atores investigam as origens dos xingamentos | Foto: Netflix/Divulgação
 

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