1 - LOCKDOWN BRITÂNICOA terça-feira começa com a repercussão nos mercados
do novo lockdown no Reino Unido em meio à nova variante do coronavírus. A medida começa a valer a partir de hoje. Com a notícia,
as bolsas europeias operam majoritariamente em queda ou estabilidade, com alguma exceção para o londrino FTSE 100, que subia às 7h (após ter o melhor desempenho entre os europeus ontem com o começo da vacinação da AstraZeneca). O Ibovespa e as bolsas americanas também
tiveram queda ontem em seu primeiro pregão de 2021 com as notícias do avanço da covid-19 - no Brasil, a média móvel supera 700 mortes, e
os próximos dias são considerados decisivos. Outra das notícias que movimenta a bolsa nesta manhã é a decisão da NYSE por
não mais excluir três grandes empresas de telecomunicação chinesas. A deslistagem vinha sendo demanda pelo governo de Donald Trump.
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2 - GEÓRGIA DECIDEO estado americano da Geórgia vota oficialmente nesta terça-feira no segundo turno das eleições para o Senado, com duas vagas em disputa que definirão a maioria na Casa e a governabilidade na gestão de Joe Biden. As vagas estão atualmente com os republicanos,
que têm maiores chances de seguir com a maioria. Já caso os dois candidatos democratas ganhem as cadeiras em disputa hoje, o partido empata em número de senadores com os republicanos (50 para cada lado), mas o voto decisivo em caso de empate nas futuras votações ficaria com a vice-presidente eleita, Kamala Harris. A Geórgia já havia sido decisiva na eleição presidencial, com Biden vencendo por margem apertada. A eleição também acontece em meio
aos áudios do presidente Trump pressionando para a revisão dos resultados no estado.
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3 - VACINA NA REDE PRIVADACom a repercussão dos planos da iniciativa privada em comprar 5 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, o debate de acesso privilegiado a imunizantes deve continuar quente nesta terça-feira. Representantes da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) tinham previsão de embarcar ontem rumo à fábrica da Bharat Biotech na Índia, para conhecer a produção antes de pedir registro junto à Anvisa. Geraldo Barbosa, presidente da ABCVAC, disse à EXAME que as clínicas associadas devem no futuro firmar acordos
com empresas que queiram vacinar seus funcionários. Já o Ministério da Saúde divulgou comunicado informando que as empresas
deverão seguir o Plano Nacional de Imunização. O tema é motivo de debate, com temor de que uma
vacina no setor privado crie uma "fila paralela".
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4 - POLÍTICA PARA INOVAÇÃOÉ esperado que o governo federal sancione nesta semana o PL 135, que impede a retenção de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o FNDCT. A legislação
é vista como essencial para o fomento à inovação: o fundo sofre bloqueios historicamente, e mais de 80% do arrecado em 2020 está retido nos cofres do governo federal. Criado em 1969, o FNDCT arrecada recursos da indústria e distribui o dinheiro a institutos de pesquisa e empresas com programas do tipo. Entre seus projetos estão o acelerador de partículas Sirius, em Campinas, e tecnologias da Embraer com o ITA. Em um ano em que se apontou como nunca a importância do fomento à ciência, a discussão sobre recursos para essa frente acontece também nos estados: em dezembro, a Alesp em São Paulo aprovou um corte de 30% na receita da Fapesp, um dos principais órgãos de fomento do Brasil.
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