1 - BIDEN EMPOSSADO, JUROS MANTIDOSApós a posse de Joe Biden nos EUA, os índices futuros americanos avançam nesta quinta-feira pelo terceiro dia consecutivo, na esperança de que o governo promova novos estímulos. No pregão de ontem, os três principais índices americanos (Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones)
fecharam em patamar recorde. Além das novas medidas de Biden, que
assinou ainda ontem decretos executivos, a temporada de balanços continua no exterior, com nomes como
IBM e Intel divulgando resultados nesta quinta-feira. No Brasil, o Ibovespa foi na contramão e perdeu o patamar dos 120.000 pontos diante da tensão antes da decisão do Copom, que
manteve a taxa Selic em 2%. Conforme esperado, o Copom também retirou o
forward guidance, que sinaliza que não haveria elevação de juros tão cedo. A expectativa dos analistas é de aumento na taxa de juros neste ano com a alta da inflação.
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2 - SPUTNIK VCresce no Brasil a expectativa para uma liberação da vacina russa Sputnik V, a mesma usada na Argentina. A farmacêutica União Química, que deseja fabricar a vacina no Brasil, deve ter
nesta quinta-feira uma reunião com a Anvisa. Há expectativa por uma liberação até sábado. A agência havia se recusado na semana passada a analisar um primeiro pedido de uso emergencial, pelo imunizante não ter feito testes no Brasil. Estados como Bahia e Paraná já fecharam a compra da vacina. Ontem, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, determinou que a Anvisa
esclareça o estágio em que se encontra a análise do imunizante e eventuais pendências. Enquanto isso, seguem as discussões sobre
como agilizar o envio por parte da China do princípio ativo para produzir mais doses da Coronavac e da AstraZeneca, após reunião de Rodrigo Maia com o embaixador chinês ontem. Em outra frente, também não há prazo para que
a Índia envie as doses prontas da AstraZeneca.
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3 - VACINAÇÃO LENTALideranças da União Europeia também se reúnem nesta quinta-feira para discutir o ritmo lento de vacinação na Europa. Com quase 7 milhões de doses administradas, a UE tem menos de 2% da população vacinada e fica atrás de China e EUA. Dentre os entraves estão as
dificuldades logísticas com o centro de produção da Pfizer na Bélgica e a vacinação especialmente lenta em alguns países. Economistas já veem como cada vez mais difícil a concretização da projeção de alta de 3,9% do PIB da UE em 2021 diante da demora na vacinação. No mundo, a vacinação chegou a
54 milhões de doses em 51 países. Mas só Israel e Emirados Árabes Unidos, por ora, conseguiram vacinar uma fatia considerável da população, acima de 20%, segundo contagem da Bloomberg. As vacinas também seguem concentradas em países ricos, o que fez
a OMS falar nesta semana em "catástrofe moral".
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4 - PRODUÇÃO INDUSTRIALOs próximos dois dias serão de olhos e debates voltados à indústria. A Confederação Nacional da Indústria deve divulgar nesta quinta-feira os dados da Sondagem Industrial, com um panorama sobre a situação dos setores. Ainda nesta sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas divulga a Prévia da Sondagem da Indústria referente a janeiro de 2021. A produção industrial brasileira
vem se recuperando em meio à crise, especialmente nos últimos três meses. No entanto, a recuperação plena para além dos níveis pré-pandemia (que já estavam baixos) é dúvida diante das incertezas no cenário econômico. A expectativa é que, de maneira geral, os números apresentem melhora, mas com avanços concentrados em alguns setores.
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