1 - EMBATES NOS EUAA semana começa com pressão do Partido Democrata nos EUA para votar um novo processo de impeachment contra o presidente Donald Trump. Nomes como a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, voltaram a dizer que vão trabalhar por uma remoção mesmo a dias do fim do mandato, e o pedido
tem apoio de mais de 200 parlamentares. Enquanto isso, algumas pessoas que estiveram na invasão do Capitólio foram presas, mas grupos prometem novos atos na posse de Joe Biden, em 20 de janeiro. Em meio ao caos político que se instaurou no país, as redes sociais se veem
no meio do debate sobre a liberdade de expressão e seu papel na moderação de conteúdos
de ataque à democracia. Trump está proibido de publicar no Facebook e no Twitter, e uma rede usada por apoiadores do presidente, o Parler, foi punida nas lojas de Google, Apple e Amazon (e
causou revolta no CEO da empresa).
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2 - NOVAS ALTAS?No exterior, os índices de Europa e Ásia abriram a segunda-feira em baixa em meio à alta de casos de covid-19 e realização dos lucros da semana passada. Mas para o resto do ano, a primeira semana recorde de 2021 deixou o questionamento de até onde podem ir as altas. No Brasil, o
Ibovespa renovou seu maior patamar histórico logo na primeira semana de 2021, cravando 125.076,63 pontos na sexta-feira, 7. As ações nunca estiveram tão valorizadas, mas, segundo alguns analistas, há espaço para crescer mais em meio à vacinação e, no caso do Brasil, por
fatores como a alta das commodities. Um estudo da consultoria Economatica a pedido da EXAME Invest calculou ainda que as máximas do Ibovespa ajustadas por inflação e dólar e mostrou que os valores, mesmo com recordes nominais,
remontam a 2008. “O Brasil é capaz de continuar a superar todas as suas máximas", avalia Carlos Eduardo Rocha, CEO da Occam.
Veja o que dizem os analistas.
3 - VACINAS EM ANÁLISEApós as duas principais vacinas candidatas no Brasil terem pedido de registro enviado à Anvisa na sexta-feira, os próximos dias serão cruciais para definir se o Brasil conseguirá começar a vacinar em janeiro. No fim de semana, a
Anvisa solicitou mais detalhes sobre a Coronavac, vacina do Instituto Butantan com a chinesa Sinovac. O secretário de Saúde paulista, Jean Carlo Gorinchteyn, disse que o material completo já havia sido enviado, mas que
irá procurar a Anvisa na manhã de hoje. Na opinião de ex-presidentes da agência, o pedido
não coloca em risco a aprovação da vacina. O estoque da Coronavac foi comprado pelo governo federal
para distribuição nacional, enquanto as primeiras doses da vacina de AstraZeneca/Oxford virão do Instituto Serum, na Índia, e depois serão feitas pela Fiocruz. O governo federal pretende no melhor cenário começar a vacinar em 20 de janeiro, e São Paulo, no dia 25.
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4 - MACRON E ESGO governo francês promove nesta segunda-feira o One Planet Summit for Biodiversity (OPS), evento que irá discutir o impacto da economia global na biodiversidade. O evento em Paris será oferecido em parceria com a ONU e o Banco Mundial e reunirá chefes de estado, representantes de ONGs, líderes empresariais e instituições financeiras. O OPS vai também discutir alternativas de fomento à bioeconomia, preservação marinha, financiamento para projetos climáticos e combate ao desmatamento. O evento vem em linha com o discurso do presidente francês Emmanuel Macron
de promover a agenda sustentável e assumir a liderança ESG na Europa. Na outra ponta, o francês tem direcionado críticas ao Brasil sobre as queimadas e usado o tema como um dos argumentos para barrar o acordo entre UE e Mercosul.
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