Num ato que lembrou os recentes protestos de jogadores da NFL, vereadores negros do PSOL permaneceram sentados em seus assentos durante a execução do “Hino Rio-grandense”, o hino do estado do Rio Grande do Sul, durante a cerimônia de posse da câmara de Porto Alegre.
A controvérsia toda foi causada por um verso: “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”. Para os integrantes da chamada “bancada negra”, composta por membros do PT, PSOL e PCdoB, o trecho seria racista. Segundo o vereador Matheus Gomes, do PSOL, “não temos obrigação nenhuma de cantar verso que diz que o nosso povo não tem virtudes, por isso foi escravizado”. Gomes é mestrando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instituição que em 2018 decidiu deixar de tocar o hino, justamente pelo suposto racismo do trecho. |
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