Por Flavio Gordon Ontem, num grupo de WhatsApp, conversava com alguns velhos amigos dos tempos de escola, quase todos empresários liberais, sobre o seguinte dilema: como é possível que um empresário bem-sucedido como Jorge Paulo Lemann – “forjado no mais puro capitalismo”, como resumiu um desses meus amigos – financie, por exemplo, uma revista de educação como a Nova Escola, talvez a publicação mais influente da área, cujo conteúdo é radicalmente de esquerda e anticapitalista, e para a qual o marxista Paulo Freire é “o maior educador brasileiro”? Por qual motivo um sujeito que fez fortuna no capitalismo – e que, portanto, pode ser considerado um representante desse sistema – fomenta a divulgação de ideias socialistas dentro das escolas?
É claro que o dilema só pode existir se forem conhecidos os dois fatos concretos que o perfazem... |
Gostaria de ter lido o artigo completo. Nao está mais disponível...
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