Prefeitos assumem em meio a crises simultâneas impostas pela pandemia
Prefeitos eleitos e reeleitos de todo o país tomaram posse para, provavelmente, os mandatos mais desafiadores de suas trajetórias. Além das dificuldades tradicionais inerentes aos cargos, os gestores assumem ainda em meio a um cenário de pandemia se impondo, frustrando expectativas dos mais otimistas, de que em janeiro, o pior já haveria passado.
O cenário que mostrava indicadores em queda voltou a subir substancialmente em diversos estados, com o aumento de casos e de internações em UTIs. A possibilidade das vacinas no curto prazo, é um alento, mas o processo será longo até que a maior parte da população seja imunizada. Enquanto isso, seguem no cenário as crises simultâneas impostas pela pandemia, na economia, que deve ser agravada com o fim do auxílio emergencial, em dezembro, na saúde, na área social, na sanitária e no setor da educação, talvez um dos maiores desafios aos gestores, entre tantos.
No campo das finanças públicas, a situação somente não será ainda mais dramática devido aos recursos de compensação da Lei Kandir, cujos valores começaram a ser liberados no dia 31 de dezembro, após sanção do presidente Jair Bolsonaro, e, no caso dos municípios gaúchos, também à manutenção da majoração das alíquotas do ICMS, aprovada pela Assembleia. Sem a iniciativa, que manteve em 30% as alíquotas de combustíveis, energia e telecomunicações, prefeitos gaúchos deixariam de receber R$ 800 milhões neste ano.
Correio do Povo
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