1 - IMPEACHMENT NOS EUA?O presidente americano, Donald Trump, pode entrar hoje para a história e terminar o dia sendo o primeiro presidente americano a ter dois processos de impeachment abertos contra si e aprovados pela Câmara. Ontem, a Câmara, de maioria democrata, votou para que o vice-presidente Mike Pence invocasse a Emenda 25 e
destituísse Trump por incapacidade - o que não deve acontecer. Com isso, a Casa planeja
fazer uma votação direta do impeachment já nesta quarta-feira. O resultado deve ser contrário à Trump, uma vez que a Câmara precisa somente de maioria simples. No Senado, que será o responsável final por julgar o caso e exige dois terços de aprovação, a situação será mais complexa. A grande questão é o quanto os republicanos no Senado, divididos entre apoiar Trump e tentar enfraquecer o presidente no partido, apoiarão o impeachment. Também ontem, Trump fez numa fronteira do Texas sua primeira aparição pública desde a invasão do Capitólio.
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2 - SERVIÇOS, TRUMP, DÓLAROs índices futuros americanos
operam com leves ganhos na manhã desta quarta-feira, à espera de maior clareza sobre a tentativa de avançar com o processo de impeachment de Trump. O avanço da covid-19 e o lockdown em novas cidades da China puxou para baixo os índices chineses, enquanto a Alemanha também
estuda um lockdown que duraria até abril. No mercado local, investidores devem estar atentos aos dados do setor de serviços referentes ao mês de novembro, que deve ser divulgado às 9h pelo IBGE. Na comparação anual, os números devem voltar a demonstrar a fraqueza do setor em se recuperar da pandemia. Ontem, o Ibovespa voltou a subir, em 0,6%, após queda de 1,5% na véspera (
veja os destaques do pregão). Já o dólar teve a maior queda desde 2018, com um forte movimento de realização de lucros ditado pelo mercado externo. A moeda
devolveu em apenas um dia mais da metade do ganho acumulado nas primeiras sessões de 2021.
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3 - CONFIANÇA DA INDÚSTRIASerá divulgado nesta quarta-feira
o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), elaborado a partir de uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na semana em que a montadora americana Ford anunciou a sua saída do Brasil após 101 anos, eliminando 5 mil empregos, o setor está no centro das atenções. À notícia do encerramento das operações da Ford, a CNI reagiu dizendo que a decisão deve acender um alerta de que é vital aprovar com urgência medidas que reduzam o malfadado “custo Brasil”, começando pela reforma tributária. A CNI espera que o PIB do setor industrial em 2021 suba 4,4%, acima do PIB nacional. No ano passado, o setor começou o ano otimista: o ICEI bateu 65,3 pontos em janeiro, o índice de confiança mais alto da década. Em 2021, a pandemia do coronavírus, para além do ambiente de negócios, também nubla as expectativas.
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4 - UE SEM REINO UNIDOA União Europeia define hoje parte de suas prioridades para 2021. Acontece nesta quarta-feira a Conferência de Presidentes do Parlamento Europeu, uma espécie de “mesa diretora” do órgão legislativo da UE. É
a primeira reunião do órgão desde a saída formal do Reino Unido da União Europeia, em janeiro deste ano. O encontro desta quarta deve focar em pontos ainda pendentes no Brexit, como acordos sanitários para facilitar o comércio de bens e serviços com o Reino Unido - após as filas de caminhões nas fronteiras do país no fim do ano. Na pauta, está ainda a escalada de casos da covid-19 na Europa. Um dos pontos deve ser a intenção da Alemanha de negociar vacinas diretamente com os fabricantes. Até agora, a
UE tem feito as negociações em conjunto e tem acordo para oito vacinas.
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