domingo, 3 de janeiro de 2021

Desrespeito a execução do Hino Rio-Grandense na sessão de posse de vereadores, prefeito e vice-prefeito na Câmara Minicipal de Porto Alegre

 


Inapropriada, indisciplinada e desrespeitosa foi a atitude de alguns novos vereadores que ficaram sentados durante a execução do Hino Rio-Grandense, na sessão de posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito na Câmara Municipal de Porto Alegre.
Motivo alegado? Não concordam com a estrofe do hino que diz: "povo que não tem virtude, acaba por ser escravo", por entenderem que o conteúdo é racista.
A interpretação que uma MENTE LIVRE deve fazer do hino é pela virtude, pelas atitudes positivas, de construção, de qualidade moral. Aquele que não as tem, acaba por ser escravo de si mesmo e das suas escolhas. O hino concita a cada um o esforço máximo, dando o melhor de si, "valor e constância".
A escravidão descrita na letra do hino rio-grandense se refere aos vícios, às falhas de caráter, às mazelas humanas decorrentes do mau uso do livre arbítrio. Nunca foi em relação à cor da pele. Escravo não é sinônimo de negro, branco, amarelo, judeu, cristão, homem ou mulher. Buscar sinônimos entre essas palavras é assumir uma postura preconceituosa.
Muitos gaúchos derramaram seu suor e sangue por esta terra e seus esforços históricos merecem respeito e indicam o rumo a ser seguido.
Qualquer interpretação diferente disso é forçação de barra. Anarquia não será tolerada por mim no Legislativo!

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