1 - SUCESSÃO DA ELETROBRASDe maneira inédita, o conselho de administração da Eletrobras
assumiu as rédeas para definição de um novo presidente. A estatal anunciou que é o grupo quem vai conduzir a sucessão de Wilson Ferreira, que renunciou à presidência da estatal no domingo
e presidirá a BR Distribuidora. Ficou decidido que o processo contará com uma consultoria externa, independente e especializada no recrutamento de altos executivos. A iniciativa mostra que o conselho decidiu agir rapidamente antes que o governo do presidente Jair Bolsonaro indicasse um nome - em meio às alianças em Brasília e a disputa para a presidência do Congresso. Em teleconferência ontem, Ferreira disse que a pandemia atrapalhou o processo de privatização, mas que confia na companhia. "Eu comprei ações da Eletrobras ao longo desses últimos anos e nunca as vendi", disse (
leia os principais trechos). Com feriado no Ibovespa, as ADRs da Eletrobras listadas em Nova York
caíram 12%.
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2 - NOVO CAPITALISMOAs mudanças em curso no capitalismo ocuparam boa parte da agenda do Fórum Econômico Mundial no ano passado. Desta vez, não está sendo diferente. O capitalismo de stakeholder, que defende a geração de valor a todas as partes interessadas no negócio, é um assunto transversal entre todas as discussões e terá um aliado de peso nesta terça-feira. Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora do mundo e uma das vozes mais atuantes no tema,
participa de um painel às 12h com outros executivos e representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ontem, no primeiro dia de evento, a economista Mariana Mazzucato disse não acreditar no capitalismo de stakeholder ser possível "se continuarmos a dizer que a geração de riqueza acontece apenas nas empresas". O dia terá também discursos da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês Emmanuel Macron em Davos, após abertura feita ontem pelo mandatário chinês Xi Jinping.
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Mais sobre o Fórum Econômico Mundial: 3 - VOLTA DO FERIADOO mercado europeu opera em alta e os índices futuros americanos, próximos da estabilidade nesta manhã. No último pregão, Nasdaq e o S&P 500 bateram novos recordes com o otimismo por balanços, mas pesam no radar as incertezas sobre o pacote de estímulos de Joe Biden, que pode ser adiado para março. No Brasil, após feriado pelo aniversário de São Paulo,
a expectativa é por mais um pregão de perdas após as quedas da Eletrobras no exterior. Na agenda de hoje está ainda a divulgação da ata da reunião de semana passada do Copom, que manteve a taxa Selic a 2% ao ano, mas sinalizou que pode haver um ciclo de alta de juros. O IBGE também apresenta a prévia do IPCA de janeiro, observado com atenção
após o índice fechar em 4,52% em 2020 (acima do centro da meta, de 4%). Ontem, no boletim Focus, economistas voltaram a
aumentar projeções para a Selic e o IPCA.
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4 - MICROSOFTNa leva de balanços no Brasil desta terça-feira, um dos destaques é a credenciadora de cartões Cielo, que divulga os resultados do quarto trimestre após o fechamento do mercado. Após trimestres de más notícias, a expectativa é de lucro de 203 milhões de reais no trimestre, alta de 8% ante 2019, segundo o Goldman Sachs. Além da redução nas transações do varejo físico com o coronavírus, a
Cielo enfrenta os desafios de seu próprio mercado, que tem tido forte aumento da concorrência. No exterior, a Microsoft divulga os resultados de outubro a dezembro com investidores de olho em dois aspectos: o desempenho da computação em nuvem e o crescimento no número de usuários. A Azure, divisão de nuvem, tem sido o motor de crescimento em 2020, demandada como nunca em meio à digitalização das empresas, e
ajudaram as ações da Microsoft a subirem 42% no ano passado.
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