Presidente alega que item é usado para alimentação em ações de áreas como Educação e Cidadania
O presidente Jair Bolsonaro rebateu nesta quarta-feira as críticas que vem recebendo por conta da polêmica da compra de leite condensando, item que consumiu mais de R$ 15 milhões dos órgãos do Executivo federal no ano passado, segundo reportagem do portal "Metrópoles". Bolsonaro afirmou que o item atende 370 mil militares e é usado também em programas de alimentação via Ministério da Cidadania e Ministério da Educação.
As afirmações foram dadas em um almoço em um restaurante em Brasília. O presidente prometeu dar mais detalhes dos números em sua live que acontece às quintas-feiras, pelas redes sociais. A edição desta semana contará com a presença do ministro Wagner Rosário, da CGU (Controladoria Geral da União). Entre os dados que deverão ser mostrados, há comparações com outros anos e uma indicação que o gasto foi maior em 2014, quando a presidente era Dilma Rousseff (PT).
"Não é para a Presidência da República essa compra de alimentos. Até porque a nossa fonte é outra", afirmou o presidente. Ele destacou que um dos gastos é para alimentação das Forças Armadas, para alimentar "370 mil homens". "E também programas alimentação via Ministério da Cidadania e via Ministério da Educação, entre tantos outros."
O presidente também xingou a imprensa pela divulgação do fato. "Essas acusações levianas não levam a lugar nenhum. E se me acusam disso, é sinal de que não têm do que me acusar", disse.
A reportagem do "Metrópoles" indicou que os órgãos do Executivo federal gastaram juntos R$ 1,8 bilhão em alimentos – um aumento de 20% em relação a 2019, segundo a matéria.
O presidente também comentou a divulgação da compra de R$ 4 milhões em chiclete e disse que esse item não representa nenhuma "mordomia ou privilégio".
R7 e Correio do Povo
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