Candidato derrotado na eleição presidencial reassume cargo sem transmissão formal
O desfecho do processo eleitoral, que apontou Alessandro Barcellos como o novo presidente do Inter, não arrefeceu os ânimos nos bastidores políticos do clube. Um novo episódio de conflito ocorreu na manhã desta quinta-feira, quando José Aquino Flores de Camargo – que perdeu a eleição para Barcellos – “reassumiu” a presidência do Conselho Deliberativo (CD), voltando ao cargo que era seu até o afastamento em função da candidatura.
Na manhã desta quinta, Aquino fez reuniões com funcionários do CD e trocou as senhas de e-mail. O problema é que a sua volta automática à presidência do CD não é válida, de acordo com a interpretação de dois conselheiros ouvidos pela reportagem. No mínimo, teria que haver um “ato formal” de transmissão de cargo, que foi ocupado por Lenize Duval desde que Aquino pediu afastamento do cargo para concorrer à presidência.
Na segunda-feira, haverá uma reunião para o CD votar a aprovação do orçamento do clube para 2021. À tarde, Aquino disse que presidirá o encontro. “Até lá, eu sou presidente. Se o Conselho decidir que eu renunciei (ao invés de licenciar-se), estarei fora. Mas até lá, estou no cargo”, afirmou Aquino, ao CP. Ele confirmou que colocará em votação um requerimento apresentado pelo Povo do Clube sobre o assunto.
Correio do Povo
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