1 - VACINA NOS EUAOs Estados Unidos começaram nesse fim de semana a distribuir a vacina de covid-19 da parceria Pfizer/BioNTech, e os hospitais se preparam para aplicar as primeiras doses já nesta segunda-feira. A projeção é ter 100 milhões de pessoas imunizadas até abril, incluindo com outras vacinas, e
40 milhões de doses distribuídas até o fim do ano. Uma expectativa é que a vacina da também americana Moderna seja aprovada nesta semana, outra que, como Pfizer/BioNTech, usa RNA mensageiro. O plano de imunização que começa hoje será dos mais desafiadores da história também na logística. A distribuição será dividida entre correio público e FedEx e, em solo, os caminhões que levarão os containers terão até escolta e rastreadores.
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2 - PRESSÃO NO BRASILEnquanto isso, no Brasil, a semana começa tensa com um novo capítulo na disputa pelas vacinas. Na tarde de domingo, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF),
deu ao governo federal 48 horas para informar a previsão de início e término das fases da vacinação. A posição foi uma resposta ao Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 entregue pelo Ministério da Saúde ao STF, que não traz datas. Sem dar como certa a compra da chinesa Coronavac, o plano aponta que
o Brasil espera ter quase 300 milhões de doses em 2021, entre AstraZeneca/Oxford e aliança Covax (um possível acordo com a Pfizer também foi mencionado). O plano entrou ainda em disputa após o grupo de pesquisadores que aparecem como consultores técnicos
afirmarem que não leram o projeto antes da divulgação.
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3 - BREXIT E OI NA BOLSAO começo da vacinação nos EUA é o tema do dia nos mercados, que esperam que a chegada dos imunizantes
acelere a recuperação econômica. Nos EUA, outros dois assuntos são
a promessa do Congresso de apresentar nova proposta de estímulo (na ordem de 908 bilhões de dólares) e a reunião do colégio eleitoral para oficializar a vitória de Joe Biden na eleição presidencial. Também seguem no radar dos investidores as negociações para um acordo pós-Brexit entre Reino Unido e União Europeia. O prazo era esse domingo,
mas foi novamente adiado. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltou a dizer que um acordo parece “improvável”. No Brasil, um dos principais assuntos é leilão da rede móvel da Oi. O favorito da disputa é o
consórcio formado por suas concorrentes Vivo, TIM e Claro, que ofereceram 16,5 bilhões de reais. A maior fatia deve ficar com a TIM.
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4 - MARCO DAS STARTUPSEm meio a uma força-tarefa dos deputados para tirar o atraso na pauta, a Câmara
deve apreciar a partir desta segunda-feira o marco legal das startups, uma das principais demandas do ecossistema empreendedor nos últimos anos. A nova legislação propõe inovações como processos simplificados de abertura e fechamento de startups e incentivo a compras públicas de produtos e serviços de startups. Outro ponto são garantias aos investidores de venture capital -- pela legislação brasileira atual, esses investidores são responsáveis por passivos gerados pelas startups, como dívidas trabalhistas. O mercado legal quer tirar dos fundos essa responsabilidade, como já acontece nos EUA. O projeto tramita em regime de urgência.
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