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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Recorde no Ibovespa?; Duas vacinas nos EUA; Brasil volta às 1.000 mortes

 

Com a proximidade do fim do ano, a sexta-feira traz a expectativa por novos recordes no Ibovespa, a espera pela aprovação da vacina da Moderna e a triste notícia da alta de casos e mortes por covid-19 no Brasil. Esta é também a última edição do ano da Desperta, que volta em 4 de janeiro. Obrigado por nos acompanhar até aqui e um feliz 2021, em nome de toda a equipe da EXAME. Boa leitura.

Vacinação: expectativa pela aprovação de novas vacinas anima os mercados, com a imunização sendo crucial para a retomada econômica em 2021 | Andrew Milligan/Getty Images
1 - A BOLSA EM 2021

A semana termina com o Ibovespa chegando perto de bater o recorde de 119.000 pontos do ano passado, a maior pontuação da história. Ontem, o índice chegou a tocar esse patamar em meio ao otimismo externo com as vacinas e o pacote de estímulos americano, mas caiu com a realização de lucros. Desde que chegou ao menor patamar do ano, em 23 de março, o principal índice da bolsa brasileira já subiu 86,3% em meio a injeções de trilhões de dólares na economia e uma corrida inédita em busca da vacina. Para o ano que vem, a EXAME consultou 11 bancos e corretoras para entender as projeções para os mercados: todos acreditam que o Ibovespa irá quebrar novos recordes, e nenhum vê o índice fechar abaixo de 128.000 pontos em 2021. A expectativa é por mais estímulos na economia em todo o mundo, mas o fantasma do temor fiscal deve seguir presente. Leia mais


2 - MODERNA QUASE LÁ

A aprovação unânime do uso emergencial da vacina da Moderna por um comitê de especialistas da FDA, reguladora dos EUA, abriu caminho para que o imunizante possa ser aprovado oficialmente já nos próximos dias. Uma aprovação já nesta sexta-feira não está descartada. A vacina mostrou eficácia de 94% em estudos e não ofereceu riscos. Os Estados Unidos podem se tornar o primeiro país desenvolvido a aprovar dois imunizantes contra a covid-19, após a aprovação da vacina da Pfizer com a alemã BioNTech. A expectativa nos EUA é ter 20 milhões de doses da Moderna já neste ano. Países como Japão, Canadá e membros da União Europeia também encomendaram doses. Em tempo: ontem, a União Europeia afirmou que começará sua vacinação em 27 de dezembro. O Reino Unido começou a vacinar com a Pfizer, mas o bloco tem defendido uma vacinação conjunta. Leia mais


3 - VACINAS NO BRASIL

No Brasil, o combate à covid-19 e o plano de vacinação também são os temas da vez nesta sexta-feira e seguirão em pauta até o fim do ano. Na quinta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou pela primeira vez que negocia a compra de doses da Coronavac, vacina chinesa testada em parceria com o Instituto Butantan. Um ponto em aberto é se o Ministério exigirá que São Paulo venda todas as 46 milhões de doses que comprou. Uma negociação por 70 milhões do doses da Pfizer também caminha, mas chegariam somente 2 milhões no primeiro trimestre. Das vacinas em negociação, a expectativa do governo federal é ter 24,7 milhões de doses em janeiro e 93 milhões até o fim de março. Nesta sexta-feira, o Congresso também debate os trabalhos do ano na comissão mista de acompanhamento da covid-19, em meio à nova onda de alta dos casos e vítimas no Brasil nas últimas semanas. Leia mais


4 - CARVÃO E A ENERGIA

O futuro da fonte de energia mais "suja" do mundo é o tema central do novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), a ser divulgado nesta sexta-feira. Importante nos sistemas globais de energia, o carvão é responsável por 40% das emissões de carbono no setor de energia e governos têm buscado bani-lo. Publicado anualmente, o documento da IEA traz informações sobre o uso do carvão e previsões para a oferta e demanda da matéria-prima nas próximas décadas. Os dados podem nortear decisões de empresas, indústrias e investidores. Segundo a IEA, entre 2009 e 2019, o consumo global de carvão cresceu em média 1% ao ano. Neste ano, a projeção é de queda acentuada com a desaceleração econômica. Na contramão, energias limpas tiveram crescimento exponencial nos últimos anos. Leia mais
 
O ano da vacina, virada na energia, parte 2 de Bolsonaro, startups na bolsa, LGPD, batalha do 5G: fazer do novo ano o início de um novo ciclo é um lugar-comum de todo dezembro, mas esta geração nunca teve um fim de ano como este. A última edição do ano da Revista EXAME, publicada nesta semana, traz uma seleção das ideias que devem nortear o noticiário (e seu dia a dia) em 2021.

Acesse todas as reportagens da edição neste link e, se ainda não é assinante, assine a partir de R$ 15,90 por mês para ter acesso ilimitado

O número de novas mortes por coronavírus no Brasil voltou a 1.000 pela primeira vez desde setembro. Mesmo com os dados de São Paulo represados (que não haviam sido divulgados na quarta-feira por problemas no sistema), o número nos dias anteriores já tem ficado acima de 900. Veja os dados.

O STF formou maioria a favor de tornar a vacina da covid-19 obrigatória, mas não forçada: os ministros defenderam sanções a quem não se vacinar, devido aos prejuízos ao bem coletivo.

O Uruguai decidiu fechar as fronteiras até 10 de janeiro em meio ao novo surto de coronavírus no país e na América do Sul. O país teve até agora números melhores da doença do que o resto da região, mas pode implementar novas restrições de mobilidade neste mês se a alta de casos persistir. 

A Câmara aprovou o texto de regulamentação do Fundeb sem destinar recursos para escolas religiosas e filantrópicas. Esses destaques haviam sido incluídos na primeira vez pela própria Câmara, mas foram derrubados pelo Senado. Veja o que muda no fundo da educação

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o BC já tem observado uma suavização da atividade econômica e teme piora na crise com novo surto de covid no Brasil. No mercado, a eficiência que terá a vacinação é vista como crucial para definir a economia em 2021, mostra este relatório

A Mercedes-Benz anunciou que vai encerrar a produção de automóveis de luxo no Brasil. E a Audi também pode ser a próxima a deixar o país, em meio à queda nas vendas com a crise e falta de definição para o setor. Leia mais.  
 

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E vejas as dicas de filmes e séries para maratonar neste fim de semana.

HOJE | Xangai / -0,29%
Tóquio / -0,16%
Londres / -0,01% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / +0,46%
S&P 500 / +0,58%
Dólar / 5,08 reais (-0,54%)

Há 10 anos, Miguel é o nome de menino preferido das famílias brasileiras. Para meninas, o mais escolhido em 2018, 2019 e 2020 foi Helena. É o que mostra o ranking da BabyCenter Brasil, com milhares de bebês cadastrados anualmente. Em 2020, os que mais subiram na base analisada foram nomes como Maria Liz, Luna, Ravi, José e Matteo. Veja os nomes mais populares do ano.

Foto: Getty Images

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