1 - A BOLSA EM 2021A semana termina com o Ibovespa
chegando perto de bater o recorde de 119.000 pontos do ano passado, a maior pontuação da história. Ontem, o índice chegou a tocar esse patamar em meio ao otimismo externo com as vacinas e o pacote de estímulos americano, mas
caiu com a realização de lucros. Desde que chegou ao menor patamar do ano, em 23 de março, o principal índice da bolsa brasileira já subiu 86,3% em meio a injeções de trilhões de dólares na economia e uma corrida inédita em busca da vacina. Para o ano que vem, a EXAME
consultou 11 bancos e corretoras para entender as projeções para os mercados: todos acreditam que o Ibovespa irá quebrar novos recordes, e nenhum vê o índice fechar abaixo de 128.000 pontos em 2021. A expectativa é por mais estímulos na economia em todo o mundo, mas o fantasma do temor fiscal deve seguir presente.
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2 - MODERNA QUASE LÁA aprovação unânime do uso emergencial da vacina da Moderna por um comitê de especialistas da FDA, reguladora dos EUA, abriu caminho
para que o imunizante possa ser aprovado oficialmente já nos próximos dias. Uma aprovação já nesta sexta-feira não está descartada. A vacina
mostrou eficácia de 94% em estudos e não ofereceu riscos. Os Estados Unidos podem se tornar o primeiro país desenvolvido a aprovar dois imunizantes contra a covid-19, após
a aprovação da vacina da Pfizer com a alemã BioNTech. A expectativa nos EUA é ter 20 milhões de doses da Moderna já neste ano. Países como Japão, Canadá e membros da União Europeia também encomendaram doses. Em tempo: ontem, a União Europeia afirmou que
começará sua vacinação em 27 de dezembro. O Reino Unido começou a vacinar com a Pfizer, mas o bloco tem defendido uma vacinação conjunta.
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3 - VACINAS NO BRASILNo Brasil, o combate à covid-19 e o plano de vacinação também são os temas da vez nesta sexta-feira e seguirão em pauta até o fim do ano. Na quinta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,
confirmou pela primeira vez que negocia a compra de doses da Coronavac, vacina chinesa testada em parceria com o Instituto Butantan. Um ponto em aberto é se o Ministério exigirá que São Paulo venda todas as 46 milhões de doses que comprou. Uma negociação por 70 milhões do doses da Pfizer também caminha, mas chegariam somente 2 milhões no primeiro trimestre. Das vacinas em negociação, a expectativa do governo federal é ter 24,7 milhões de doses em janeiro e 93 milhões até o fim de março. Nesta sexta-feira, o Congresso também debate
os trabalhos do ano na comissão mista de acompanhamento da covid-19, em meio à nova onda de alta dos casos e vítimas no Brasil nas últimas semanas.
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4 - CARVÃO E A ENERGIAO futuro da fonte de energia mais "suja" do mundo é o tema central do novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), a ser divulgado nesta sexta-feira. Importante nos sistemas globais de energia, o carvão é responsável por 40% das emissões de carbono no setor de energia e
governos têm buscado bani-lo. Publicado anualmente, o documento da IEA traz informações sobre o uso do carvão e previsões para a oferta e demanda da matéria-prima nas próximas décadas. Os dados podem nortear decisões de empresas, indústrias e investidores. Segundo a IEA, entre 2009 e 2019, o
consumo global de carvão cresceu em média 1% ao ano. Neste ano, a projeção é de queda acentuada com a desaceleração econômica. Na contramão, energias limpas
tiveram crescimento exponencial nos últimos anos.
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