Brasil participou virtualmente do evento realizado no Palácio de La Moneda, no Chile, com autoridades do Prosul
Os países sul-americanos integrantes do Foro de Progresso da América do Sul (Prosul) concordaram em promover a cooperação para garantir o acesso universal à vacina contra o coronavírus, disse a declaração da cúpula presidencial do bloco realizada neste sábado no Chile. A cúpula foi realizada no Palácio de La Moneda, em Santiago, onde participaram pessoalmente os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Colômbia, Iván Duque, enquanto os presidentes do Brasil, Equador, Guiana, Paraguai e Peru o fizeram virtualmente de seus países.
Os dirigentes analisaram os problemas que enfrentam com o coronavírus e a necessidade de reconhecer a imunidade contra a doença como um "bem público global" e a importância de apelar à "solidariedade" para superá-la juntos. Eles destacaram a importância de "promover a cooperação regional a fim de alcançar o acesso universal, equitativo e oportuno à imunização contra a Covid-19", diz o comunicado da cúpula.
Para atingir esses objetivos, o Prosul realizou ações como "administrar empréstimos internacionais e compras conjuntas de medicamentos, insumos e elementos de segurança", disse Piñera. Eles também concordaram em tomar medidas para obter assistência econômica do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Eles também defenderam a promoção de melhores políticas para uma abertura de fronteira "segura, ordeira e regular" que permita o trânsito de pessoas e bens necessários para mitigar os efeitos da covid-19 "progressiva e responsável". Piñera lembrou que este ano foram realizadas quatro cúpulas do grupo nas quais se concordou em enfrentar juntos "a recuperação dos empregos perdidos, a rede de proteção social para nossos cidadãos e a reativação de nossas economias".
Na cúpula, o Chile entregou a presidência Pro Tempore à Colômbia, que assumirá em 2021. O Prosul foi criado em 2019 e visa substituir a quase desaparecida Unasul. Exclui a Venezuela, por decisão dos governos conservadores de seus membros, que questionam a legitimidade do governo socialista do presidente Nicolás Maduro.
AFP e Correio do Povo
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