Em balanço da gestão, presidente colorado afirma que entrega clube maior do que recebeu e pede união política
Em despedida do cargo, o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, destacou que entrega um clube maior do que recebeu, em 2017. Durante pronunciamento, ele reconheceu que “faltou a taça” – a única conquista de sua gestão foi a Recopa Gaúcha, em 2017 –, mas destacou investimentos estruturais no clube e nas categorias de base, o que irão, na opinião dele, garantir um bom futuro: “A terra foi arada. E logo ali na frente a colheita virá”.
“O Inter que entregaremos é protagonista no Brasil e no continente. É competitivo em todas as competições que disputa”, ressaltou ele, que exaltou o trabalho de sua gestão na base: “Conquistamos títulos expressivos, como o bi do Brasileiro de Aspirantes e a Copa São Paulo. Esse é um sinal que uma colheita muito produtiva se dará logo a frente no profissional”.
Da mesma forma, o presidente do Inter destacou a retomada e investimentos no futebol feminino, reativado em 2017, e em estruturas, como a ampliação do CT de Alvorada, a compra de terrenos no futuro CT de Guaíba, no Gigantinho e no Beira-Rio. Ainda assim, reconheceu: “Tudo isso só faz sentido com a conquista de vitórias dentro de campo”.
Para ele, que citou a Série B de 2017 e a pandemia deste ano como momentos de maior adversidade, sua missão à frente do Inter ao longo de dois mandados foi cumprida. “Nosso sentimento é de dever cumprido dentro do ciclo que vivenciamos. Vitórias e derrotas acontecem. Honramos a paixão pela camisa colorada”, afirmou. “O futuro saberá dar o reconhecimento ao que plantamos.”
Pacificação
Ao fim de seu pronunciamento, Medeiros fez um apelo à pacificação do ambiente político do clube. “O processo eleitoral precisa ser encerrado. O clube precisa parar de sangrar. Juntos somos mais fortes e juntos o Inter pode mais”, afirmou, fazendo trocadilho com o nome das chapas concorrentes na última eleição, encerrada duas semanas atrás. “O sucesso do presidente Alessandro (Barcellos) será o sucesso do Inter.”
O presidente ainda defendeu uma renovação de novos dirigentes, em prol do futuro do Inter. “Ninguém é dono do clube”, frisou.
Correio do Povo
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