terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Aras prorroga forças-tarefa da Lava Jato até outubro de 2021

 Grupo, que atualmente tem 13 integrantes, passará a contar com 19 após a entrada de procuradores do Gaeco do Ministério Público Federal



O procurador-geral da República, Augusto Aras, prorrogou até outubro de 2021 os trabalhos da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O grupo, que hoje tem 13 integrantes, passará para 19, com a entrada de procuradores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal.

O novo prazo, porém, engloba somente nove desses profissionais - os demais tiveram o trabalho prorrogado por dez meses. A data levou em consideração o fim do mandato de Aras à frente da PGR, que se encerra em outubro do ano que vem. A força-tarefa corria o risco de deixar de existir no fim de janeiro.

No Rio, os trabalhos da força-tarefa, que venceriam hoje, foram estendidos até 31 de janeiro de 2021. O prazo engloba as designações de dez procuradores que continuarão a auxiliar o coordenador da equipe no Rio, Eduardo El Hage.

A PGR informou nesta segunda-feira que planeja concluir tratativas para que a Procuradoria fluminense também passe a ter um Gaeco e sanar "algumas incorreções de ordem burocrática".

De acordo com a PGR, as prorrogações "resultam de diálogos". O vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, também pontuou que a medida foi adotada até a PGR adotar soluções institucionais para as forças-tarefa, cujo modelo está sendo repensado no Conselho Superior do Ministério Público Federal. Entre as propostas, está a criação de estruturas que absorvam as forças-tarefa e os Gaecos.

Agência Estado e Correio do Povo

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