O último monitoramento da espécie apresentou sua cifra mais alta desde 2006, com 1.940 animais em 2020
Um pinguim considerado raro devido à sua cor branca foi descoberto no arquipélago equatoriano de Galápagos, que possui flora e fauna únicas no mundo, anunciou nesta quinta-feira o Parque Nacional de mesmo nome (PNG).
"Neste caso, poderia se tratar de uma condição genégica conhecida como leucismo, que produz uma perda parcial da pigmentação da plumagem ou pelagem dos animais, enquanto mantém a cor de seus olhos, o que os diferencia dos albinos", explicou o PNG.
Segundo os técnicos do parque, eles também são mais resistentes à luz solar. "Mas apenas análises genéticas poderiam confirmar o diagnóstico", assinalou o parque, acrescentando que foram registrados em Galápagos casos de albinismo ou leucismo em tubarões, lagartixas e aves, entre outras espécies, sendo este o primeiro registro de um pinguim com essa condição.
O pinguim raro foi avistado há uma semana pelo guia Jimmy Patiño, no norte da ilha Isabela. Juntamente com a Fundação Charles Darwin, ele trabalha no monitoramento da população de pinguins de Galápagos (Spheniscus mendiculos) em suas áreas de aninhamento, onde realiza o controle das espécies introduzidas, para oferecer às mesmas melhores condições de sobrevivência.
O último monitoramento da espécie apresentou sua cifra mais alta desde 2006, motivo pelo qual se considera que a população está saudável. Ela passou de 1.451 animais em 2019 para 1.940 em 2020, indicou o PNG.
O pingim de Galápagos é uma das menores variedades do mundo, chegando a medir até 35 centímetros de altura.
AFP e Correio do Povo
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