domingo, 29 de novembro de 2020

27 DE NOVEMBRO DE 1935

 Aileda de Mattos Oliveira (26/11/2020)

 
O exército vermelho de Prestes: um bloco de desajustados; um bando de celerados.








O exército vermelho de Prestes: um bando de celerados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um dos maiores estudiosos brasileiros da ideologia comunista e de sua nefasta prática, General Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, no seu opúsculo “A Neutralização da Grande Barreira”, diz que “A tomada do Poder é sempre por um ato de força, militar ou política” (2010, p.6). Infelizmente, foi curto o tempo em que participei, a seu convite, das reuniões a que chamava de “tertúlias”, quando transmitia fundamentados conhecimentos sobre o comunismo, essa doença terrível, para a qual ainda não se tem um meio eficaz de impedi-la de propagar a sua matriz comportamental e a cauterização do livre pensamento.

Porém, mesmo que a tomada do Poder seja por um ato de força política, certamente, haverá o apoio de contaminados grupos de militares que darão respaldo à ventura revolucionária, sem o qual apoio seria difícil uma mudança violenta de regime.

Se analisarmos, com atenção, os políticos que se dizem de esquerda, no Brasil, veremos que, num regime comunista não ‘tropicalista’, seriam considerados ridículos e meros e imprestáveis sabujos, pela insignificância de suas presenças e por já serem reconhecidos como fáceis mercadorias à venda a quem lhes puser, à frente, uma mala de cédulas. São pobremente venais, de uma pequenez que dá nojo.

Assim, também, foi Luiz Carlos Prestes, um carneirinho assalariado do Komintern, cujo trabalho que recebeu como teste, fracassou.

Em “Camaradas” (Waack, William, 1998, p. 203), há referência a um telegrama enviado do Secretariado Político da União Soviética que mandava seus agentes, no Brasil, decidirem, por eles mesmos, a data do levante (Intentona) e que deveria ter o apoio do Exército aos movimentos operário e camponês e evitarem, a todo custo, a prisão de Prestes. O interessante, nessa história, é que o telegrama, quando aqui chegou, já havia sido dominada a infame rebelião deflagrada pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), braço violento do Komintern, com o apoio do Partido Comunista do Brasil (PC do B), instalado no Rio de Janeiro, em 25 de março de 1922.

Como o comunismo é sinônimo de atraso, destruição e morte, o levante, embora fracassado, deixou vítimas fatais: colegas de farda do vermelho Prestes, já cativo à grosseira ideologia e para quem essas vítimas dos assassinatos, à traição, a seu mando, nada significavam.

Felizmente, a tomada do Poder pelos meios militares não deu certo, nem poderia dar, tendo em vista a qualidade de homens (vejam a foto) integrantes da matilha liderada por Prestes: um bando de desordeiros. Militares indisciplinados, nunca lograrão a vitória.

Às vítimas, apanhadas de surpresa, covardemente assassinadas enquanto dormiam, rendemos as nossas homenagens. Dormiam para que não vissem a infâmia dos que, há instantes, eram colegas de caserna.

Às famílias, que mantenham viva a memória daqueles que tombaram com honra, narrando aos seus novos membros, cada passo da barbárie comunista, responsável por tirar-lhes a vida.

O comunismo, a essência do mal que entorpece as mentes para corrompê-las, dá àqueles que o seguem a impressão de liberdade, em forma libertária; a impressão de igualdade, na promiscuidade moral e ética; a impressão de ajudar os pobres e os desavisados, deixando-os na ignorância para manipulá-los melhor; estimulando os revoltados com o sucesso alheio, com a divisão de classes. Manipulando-os, farão deles, todos atados à servidão imposta pelo Estado, meros fantoches humanos.

Esperamos que, neste ano de 2020, que não existiu, o vírus político e a máscara da hipocrisia não impeçam o preito do Exército a esses heróis, na Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, como sempre acontece, com a chamada dos nomes das vítimas e a resposta “Presente!”, dos que ali estão, formados, em posição de “sentido”, em memória dos heróis inscritos, para sempre, nos anais da história.

 

Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da Academia Brasileira de Defesa (ABD); Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES) e Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), Articulista do Jornal Inconfidência.












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