Além do medicamento para evitar o poliovírus, crianças e adolescentes devem atualizar a carteira de multivacinação
O movimento nos postos de saúde de Porto Alegre para a vacinação contra a poliomielite e de multivacinação foi fraco na manhã desta segunda-feira. Na unidade de saúde da Tristeza, na avenida Wenceslau Escobar, na zona Sul da Capital, nas primeiras horas da manhã a sala de imunização ficou vazia em função da baixa procura. Por volta das 11h, as primeiras crianças acompanhadas das mães começaram a chegar para realizar as vacinas.
Os servidores municipais atribuíram a baixa procura da população em função da pandemia da Covid-19. A campanha nacional de imunização será realizada até o dia 30 de outubro, sendo que o "Dia D" acontece no terceiro sábado de outubro, dia 17. A prefeitura de Porto Alegre informou que todas as 134 unidades de saúde oferecem a imunização contra a poliomielite e de multivacinação.
O Ministério da Saúde pediu que as secretarias estaduais e municipais de saúde em todo o país alertem a população para que procurem os serviços mesmo com a pandemia do coronavírus, pois a vacina é de extrema importância para manter as crianças imunes à doença. A campanha nacional de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação serve para atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados ou com esquemas incompletos de qualquer vacina.
No público-alvo da campanha contra a poliomielite estão crianças menores de 5 anos, com estratégias diferenciadas para crianças com até um ano incompleto e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos. A depender do esquema vacinal registrado na caderneta, a criança poderá receber a vacina oral poliomielite (VOP), como dose de reforço ou dose extra, ou a vacina inativada poliomielite (VIP), como dose de rotina.
A estimativa do Ministério da Saúde é que haja no país 11,2 milhões de crianças nessa faixa etária. A meta é imunizar 95% desse público.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, pode levar a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.
O Ministério da Saúde orientou a rede pública a adotar medidas de prevenção contra a Covid-19, para garantir a segurança das pessoas que comparecerem aos postos. Entre as orientações para as unidades de saúde estão: garantir a administração das vacinas em locais abertos e ventilados e disponibilizar local para lavagem das mãos ou álcool em gel. Além disso, é necessário orientar que somente um familiar acompanhe a pessoa a ser vacinada e que seja realizado a triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação.
Correio do Povo
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