quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Número de beneficiários do auxílio emergencial sobe para 67,7 milhões

por Thiago Resende e Gustavo Uribe
Presidente da Caixa anunciou que 492 mil novos cadastros foram aprovados.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta terça-feira (29) a aprovação de mais 492 mil pessoas para receber o auxílio emergencial. Com isso, o número de beneficiários do programa subiu para 67,7 milhões.
Segundo o governo, até o momento, foram liberados cerca de R$ 214 bilhões com o auxílio criado para socorrer trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus.
Ainda há quase 300 mil pedidos de recebimento do auxílio em análise. Por isso, Guimarães acredita que, até o fim do ano, mais cadastros sejam aprovados.
Quem conseguiu acesso ao auxílio emergencial após abril (primeiro mês do programa), não terá direito a todas as nove parcelas: cinco no valor de R$ 600 e quatro de R$ 300. No caso de mãe chefe de família, o benefício dobra.
“Todas as pessoas receberão as cinco parcelas do auxílio emergencial com os valores originais [R$ 600]. Só depois de receber as cinco parcelas é que vai receber, se der tempo, as do auxílio extensão [no valor menor]”, explicou Guimarães.
Por exemplo, quem teve o cadastro aprovado em junho, receberá o valor de R$ 600 em junho, julho, agosto, setembro e outubro. Nos meses restantes (novembro e dezembro), a parcela será de R$ 300.
O governo não prevê pagamento de parcelas do auxílio emergencial, no valor original ou no valor reduzido, em 2021.
O programa é financiado com recursos obtidos após a declaração do estado de calamidade pública causada pela pandemia. O decreto de calamidade pública tem vigência até 31 de dezembro.
Os 492 mil beneficiários que acabaram de ter o cadastro aprovado devem receber as parcelas de R$ 600 em setembro, outubro, novembro e dezembro. Para garantir os cinco benefícios, o lote de dezembro para essas pessoas deverá ter o valor de duas parcelas.
Guimarães evitou responder se o governo avaliava que as pessoas com cadastro aprovado em atraso seriam prejudicadas. Ele apenas lembrou que, no início do programa, houve quase 110 milhões de pedidos, sendo que mais de 41 milhões não tinham direito ao benefício, o que demandou um excesso de trabalho dos órgãos públicos.
Fonte: Folha Online - 29/09/2020 e SOS Consumidor

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