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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mulher é socorrida após ficar presa na lama no Parque Marinha, em Porto Alegre

 Corpo de Bombeiros Militar e Guarda Municipal atenderam a ocorrência nesta segunda-feira


Uma mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar (CMB) e pela Guarda Municipal (GM) após ficar presa numa área tomada por lodo e plantas aquáticas no Parque Marinha do Brasil, no bairro Praia de Belas, próximo à Praça do Canhão. Ela tentou atravessar a região e ficou presa com lama até a cintura. Populares que passavam pelo local observaram a cena e chamaram uma equipe da GM que fazia patrulhamento na região.

De acordo com o guarda municipal Nilson Hehn, que atendeu a ocorrência, ela relatou que caminhava em uma direção e percebeu dificuldades para passar pelo local. Para tentar se livrar da lama, mudou a trajetória, mas terminou presa. "Ela pisou e afundou", relata. O local está coberto de vegetação e aguapés. Próximo do monumento do canhão, existe um escoamento de água em direção ao local onde a mulher ficou presa. "Ela ficou atolada até a cintura naquele lugar, que deve ter um metro de profundidade", afirma.

Apesar da situação complicada, Hehn garante que ela se manteve calma enquanto aguardava a chegada dos bombeiros, que levaram 15 minutos até o local. "Ela estava tranquila, só que cada vez que se mexia para sair os pés afundavam cada vez mais", destaca. Um bombeiro ingressou no local com uma corda e, auxiliado por mais três colegas, efetuou o resgate.

Após o salvamento, Hehn informou a ocorrência ao Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (CEIC) e a necessidade de realizar a retirada da vegetação. "Enviei solicitação via CEIC para que o local seja limpo ou pelo menos cercado", frisa. "É fácil de confundir aquele local", completa.

Previsão de limpeza

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) informa que o serviço de capina e limpeza da área está previsto para esta semana. Em nota, a Smams explica que houve registro de tentativa, por parte de uma mulher, "de atravessar sobre as plantas aquáticas presentes na região, o que fez com que ela tivesse dificuldades de se locomover, por conta do lodo".

A Secretaria destaca ainda que por se tratar de uma região alagadiça, é comum a formação de lodo, especialmente depois de semanas de chuva. Conforme a Smams, periodicamente equipes são deslocadas até o local para "fazer a limpeza e evitar que isso se transforme em um problema".

Correio do Povo

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