De uns tempos para cá, muitos desses que se dizem liberais ou conservadores resolveram relativizar o direito à liberdade promovendo um ataque utilitarista ao próprio conceito.
Liberdade não é apenas o direito de se fazer o que se quer. É fazer-se o que se quer sem recorrer ao uso de força e fraude para se obter o que se quer.
Um liberal não defende nenhum ato coercitivo, seja de indivíduos privados ou seja do próprio governo.
É contraditório que alguém defenda a liberdade de uns iniciando o uso da coerção contra outros.
A coerção só não é contraditória com a liberdade quando for usada para protegê-la daqueles que comprovadamente estão colocando em risco real e concreto a integridade física e patrimonial de alguém.
Quem não sabe disso, nunca leu sobre liberalismo. Se leu, não entendeu.
Ataques contra a liberdade não podem vir de liberais convictos. Espera-se que venham de reacionários, social-democratas, utilitaristas pragmáticos, socialistas, fascistas, comunistas ou cada vez mais, de liberais com aspas.
LAVANDERIA BRASIL
Ex-sócio do doleiro Dario Messer, Vinícius Claret, que assinou a colaboração premiada com o MPF (Ministério Público Federal) que originou a operação "Câmbio, Desligo", da Lava Jato, está convicto de que a falta da fiscalização do Banco Central e da Receita Federal transformou o Brasil na "maior lavanderia de dinheiro do mundo".
"Enquanto não sair uma lei proibindo o pagamento de boletos por terceiros, a lavanderia vai continuar solta", afirma. Segundo Claret, que concedeu entrevista exclusiva ao UOL no Rio de Janeiro, doleiros e todos os tipos de "lavadores" estão mandando mais do que nunca recursos para o exterior por meio de importações falsas. O suposto empresário manda o dinheiro e a mercadoria nunca chega", disse o ex-doleiro.
Pontocritico.com
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