Palácio Piratini informa que o instituto teve crescimento de R$ 250 milhões em arrecadação em relação ao ano passado
O governo do Rio Grande do Sul anunciou hoje que vai destinar R$ 150 milhões em recursos extraordinários a prestadores do IPE Saúde. Nos próximos três meses, os recursos vão ser destinados exclusivamente a pagamento de contas ambulatoriais, serviços complementares e internações. Para colocar em dia os pagamentos junto a hospitais, clínicas e demais serviços credenciados para atendimento dos segurados, o Palácio Piratini informa que o instituto teve crescimento de R$ 250 milhões em arrecadação em relação ao ano passado.
Ao confirmar a liberação dos recursos, o governador Eduardo Leite afirmou que o Estado está 'em franco processo de ajuste de caixa dos pagamentos' e que trabalha para voltar a pagar o salário dos servidores na data correta. Ele destacou que o 'descontingenciamento para os próximos três meses do orçamento do IPE Saúde, com seus valores', vai permitir o pagamento extraordinário. "Muitos prestadores de serviço para o IPE Saúde estão enfrentando dificuldades, agravadas até pela pandemia, ameaçavam, tinham dificuldades na prestação de serviços por conta deste tempo para receber do IPE Saúde o pagamento para os serviços prestados, que chegava a 90 a 120 dias o pagamento em alguns casos", afirma.
Agora, com esses recursos, distribuídos em R$ 50 milhões por mês de cota extra mensal para o IPE Saúde, o governo pretende viabilizar o pagamento de acordo com o prazo contratual de até 60 dias. Leite também lembrou que o pagamento de cotas patronais - referentes a parcelas do Estado - estavam atrasadas de outros governos e 'consumiram recursos do IPE Saúde'. O governador garantiu que a saúde já recebe em dia os pagamentos na área da alta complexidade, nas parcelas de responsabilidade do Estado. "Vamos promover esse ajuste também de fluxo de caixa do IPE e trabalhamos para que justamente gerando as receitas extraordinárias viáveis possíveis para adimplir Estado com suas obrigações do passivo que herdamos", frisou.
O presidente do IPE Saúde, Marcus Vinícius de Almeida, afirmou que o crescimento de R$ 250 milhões em arrecadação será 'convertido em volume' de R$ 240 milhões até final do ano na forma de pagamentos a maior aos prestadores. "Este investimento de agora de R$ 150 milhões vai se destinar exclusivamente a pagamento de contas ambulatoriais, serviços complementares e internações. Com isso, vamos reduzir o tempo de espera dos hospitais entre apresentação das contas médicas e sua liquidação", destacou. Conforme Almeida, o objetivo é chegar a 2021 pagando em dia consultas médicas, pronto-atendimentos e serviços complementares, como laboratórios, clínicas de imagem e análise.
Correio do Povo
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