quarta-feira, 7 de outubro de 2020

FGTS e auxílio guiam poupança no melhor setembro da história

 Captação líquida de R$ 13,2 bilhões da caderneta é fruto de R$ 294,015 bilhões depositados e R$ 280,786 bilhões retirados da aplicação





As liberações do auxílio emergencial e do FGTS emergencial foram responsáveis por mais um recorde da caderneta de poupança. Em setembro, os depósitos na aplicação superaram os saques em R$ 13,228 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira, pelo Banco Central (BC). O resultado positivo é fruto de R$ 294,015 bilhões aplicações na caderneta e R$ 280,786 bilhões retirados da poupança no período.

A captação é maior para meses de setembro desde 1995, ano em que o relatório começou a ser divulgado. Até então, o melhor resultado para o mês havia sido apurado no ano passado, quando as aplicações superaram as retiradas em R$ 8,725 bilhões. No acumulado de 2020, a caderneta acumula saldo positivo de R$ 137,210 bilhões, com R$ 2,214 trilhões alocados e R$ 2,077 retirados da aplicação. No período, a captação líquida da poupança só foi negativa nos meses de janeiro e fevereiro.

Com as movimentações, o saldo final presente na caderneta de poupança superou a barreira de R$ 1 trilhão pela primeira vez na história. O volume já é 18,5% superior ao salde de R$ 845,464 bilhões registrado ao final do ano passado. Os recordes ocorrem em meio às liberações dos auxílio e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) emergenciais, liberados para estimular a economia durante a pandemia do novo coronavírus. Isso acontece porque a Caixa disponibiliza os recursos diretamente em uma conta-poupança aberta para os beneficiários.

Apesar da rentabilidade inferior a outras aplicações de renda fixa e com a perda real do poder de compra, a busca dos investidores por mais segurança também têm impactado nos resultados da poupança no período da crise. Atualmente, com a Selic fixada em 2% ao ano, as aplicações na poupança rendem 70% da taxa básica de juros, o que representa uma rentabilidade na casa de 1,4% ao ano. .


R7 e Correio do Povo

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